Carlos César Borges Nunes de Souza, Norma da Silva Lopes
{"title":"论第三波社会语言学中的文体:理论和方法论视角","authors":"Carlos César Borges Nunes de Souza, Norma da Silva Lopes","doi":"10.13102/cl.v22iesp..7523","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A variação estilística recebe um tratamento teórico e metodológico diferente nas três ondas da sociolinguística (ECKERT, 2012), implicando descrições diversificadas do fenômeno variável. Na Sociolinguística Variacionista, ou de primeira onda, a variação estilística é vista como o resultado da pertença do falante a categorias macrossociais, como classe, e ao monitoramento da fala em certos contextos estilísticos. Nessa perspectiva, o falante é visto como um agente passivo na construção de seu comportamento estilístico. O foco em redes sociais e categorias locais, assim como em uma metodologia etnográfica de coleta e análise de dados, resultou na descrição da variação estilística como reflexo da inserção do indivíduo em redes sociais e do valor dado ao vernáculo em tais redes. Estudos da variação estilística em redes sociais enquadram-se na Sociolinguística Etnográfica, também denominada de segunda onda. A busca pelo significado social da variação estilística, o estudo dos falantes em suas relações microssociais, como aquelas que podem ser percebidas em comunidades de prática e modulação de persona, são características do estudo da variação estilística da Sociolinguística Estilística, ou de terceira onda. No presente artigo, apresentamos o estudo da variação estilística nas três ondas da sociolinguística, focando no estilo na Sociolinguística Estilística.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Sobre o estilo na sociolinguística de terceira onda: perspectivas teórico-metodológicas\",\"authors\":\"Carlos César Borges Nunes de Souza, Norma da Silva Lopes\",\"doi\":\"10.13102/cl.v22iesp..7523\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A variação estilística recebe um tratamento teórico e metodológico diferente nas três ondas da sociolinguística (ECKERT, 2012), implicando descrições diversificadas do fenômeno variável. Na Sociolinguística Variacionista, ou de primeira onda, a variação estilística é vista como o resultado da pertença do falante a categorias macrossociais, como classe, e ao monitoramento da fala em certos contextos estilísticos. Nessa perspectiva, o falante é visto como um agente passivo na construção de seu comportamento estilístico. O foco em redes sociais e categorias locais, assim como em uma metodologia etnográfica de coleta e análise de dados, resultou na descrição da variação estilística como reflexo da inserção do indivíduo em redes sociais e do valor dado ao vernáculo em tais redes. Estudos da variação estilística em redes sociais enquadram-se na Sociolinguística Etnográfica, também denominada de segunda onda. A busca pelo significado social da variação estilística, o estudo dos falantes em suas relações microssociais, como aquelas que podem ser percebidas em comunidades de prática e modulação de persona, são características do estudo da variação estilística da Sociolinguística Estilística, ou de terceira onda. No presente artigo, apresentamos o estudo da variação estilística nas três ondas da sociolinguística, focando no estilo na Sociolinguística Estilística.\",\"PeriodicalId\":31908,\"journal\":{\"name\":\"A Cor das Letras\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-10-18\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"A Cor das Letras\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.13102/cl.v22iesp..7523\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"A Cor das Letras","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.13102/cl.v22iesp..7523","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Sobre o estilo na sociolinguística de terceira onda: perspectivas teórico-metodológicas
A variação estilística recebe um tratamento teórico e metodológico diferente nas três ondas da sociolinguística (ECKERT, 2012), implicando descrições diversificadas do fenômeno variável. Na Sociolinguística Variacionista, ou de primeira onda, a variação estilística é vista como o resultado da pertença do falante a categorias macrossociais, como classe, e ao monitoramento da fala em certos contextos estilísticos. Nessa perspectiva, o falante é visto como um agente passivo na construção de seu comportamento estilístico. O foco em redes sociais e categorias locais, assim como em uma metodologia etnográfica de coleta e análise de dados, resultou na descrição da variação estilística como reflexo da inserção do indivíduo em redes sociais e do valor dado ao vernáculo em tais redes. Estudos da variação estilística em redes sociais enquadram-se na Sociolinguística Etnográfica, também denominada de segunda onda. A busca pelo significado social da variação estilística, o estudo dos falantes em suas relações microssociais, como aquelas que podem ser percebidas em comunidades de prática e modulação de persona, são características do estudo da variação estilística da Sociolinguística Estilística, ou de terceira onda. No presente artigo, apresentamos o estudo da variação estilística nas três ondas da sociolinguística, focando no estilo na Sociolinguística Estilística.