Breno de Sousa Santana, Bárbara Soares Rodrigues, Marina Morato Stival Lima, T. Rehem, L. Lima, Cris Renta Grou Volpe
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Foram considerados significativos os resultados com valores de p < 0,05 e o índice de confiança estabelecido foi de 95 %.Resultados: em ambos os hospitais verificou-se um perfil majoritariamente de técnicos de enfermagem (H1 = 100 %; H2 = 94,4 %), do sexo feminino (H1 = 75,0 %; H2 = 88,1 %), com idade superior aos 30 anos (H1 = 75,0 %; H2 = 61,0 %). Foram observadas 899 doses no Hospital 1 e Hospital 2, que resultaram em 921 e 648 erros respectivamente, dos quais 464 (53,6 %) no Hospital 1 e 118 (24,4 %) no Hospital 2 estiveram diretamente relacionados à presença de interrupções no trabalho. Cada dose observada sofreu aproximadamente 1,7 erro e percebeu-se uma frequência de aproximadamente 26 (H1) e 16,2 (H2) erros por hora. 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Interrupções no trabalho da enfermagem como fator de risco para erros de medicação
Objetivo: verificar a associação entre as interrupções e os erros de medicação nas doses preparadas e administradas por profissionais de enfermagem das unidades de internação de clínica médica de dois hospitais públicos localizados no Distrito Federal, Brasil. Método: estudo exploratório, de delineamento transversal e caráter quantitativo realizado em dois hospitais públicos no Distrito Federal, Brasil. A amostra foi de conveniência, sendo 8 profissionais do Hospital 1 e 18 profissionais do Hospital 2. Os dados foram coletados a partir de observação direta e aplicação de questionário e instrumento para identificação dos fatores de risco para erros de medicação. Foram considerados significativos os resultados com valores de p < 0,05 e o índice de confiança estabelecido foi de 95 %.Resultados: em ambos os hospitais verificou-se um perfil majoritariamente de técnicos de enfermagem (H1 = 100 %; H2 = 94,4 %), do sexo feminino (H1 = 75,0 %; H2 = 88,1 %), com idade superior aos 30 anos (H1 = 75,0 %; H2 = 61,0 %). Foram observadas 899 doses no Hospital 1 e Hospital 2, que resultaram em 921 e 648 erros respectivamente, dos quais 464 (53,6 %) no Hospital 1 e 118 (24,4 %) no Hospital 2 estiveram diretamente relacionados à presença de interrupções no trabalho. Cada dose observada sofreu aproximadamente 1,7 erro e percebeu-se uma frequência de aproximadamente 26 (H1) e 16,2 (H2) erros por hora. Conclusões: verifica-se uma forte associação entre as interrupções no trabalho da equipe de enfermagem e os erros de medicação nas unidades de internação estudadas, caracterizando as interrupções como importante fator de risco.