Sarah Andrade Feitoza, Maria Izabel Cardoso Bento, Larissa Chaves Cardoso Fernandes, Ludmila Silva de Figueiredo, Maria Luiza Norões Viana Gadelha, Milena Norões Viana Gadelha
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A associação entre as variáveis qualitativas foi avaliada pelos testes de Qui-quadrado e Exato de Fischer (nível de significância de 5,0%). Resultados: Analisaram-se 384 laudos, com tempo médio entre agressão e denúncia de 8,95 dias e via pública (19,5%) como principal local de ataque. A energia mecânica (G1 = 99,0% e G2 = 99,5%) e o instrumento contundente (G1 = 90,5% e G2 = 88,1%) foram os mais utilizados; membros (G1 = 55,0% e G2 = 54,4%) e face (G1 = 34,6% e G2 = 41,5%) as regiões mais afetadas. Prevaleceram lesões leves (G1 = 94,7% e G2 = 90,0%) e agressões por pessoas estranhas à vítima (G1 = 65,4% e G2 = 41,4%). 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IMPACTO DA ESCOLARIDADE NA VIOLÊNCIA INFANTOJUVENIL NA CIDADE DE JOÃO PESSOA – PB – BRASIL.
Introdução: A violência contra crianças e adolescentes constitui problema de saúde pública. Objetivo: Avaliar o impacto da escolaridade em vítimas de violência infantojuvenil submetidas a exame traumatológico no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) da cidade de João Pessoa/PB – Brasil, em 2017. Material e Métodos: Estudo documental, transversal, analítico, com técnica de documentação indireta, a partir da análise dos laudos periciais produzidos em 2017. Variáveis analisadas: idade, ocupação da vítima (G1= não estudante e G2 = estudante), local da agressão, energia e instrumento lesivo, localização e natureza da lesão e relação vítima/agressor. A associação entre as variáveis qualitativas foi avaliada pelos testes de Qui-quadrado e Exato de Fischer (nível de significância de 5,0%). Resultados: Analisaram-se 384 laudos, com tempo médio entre agressão e denúncia de 8,95 dias e via pública (19,5%) como principal local de ataque. A energia mecânica (G1 = 99,0% e G2 = 99,5%) e o instrumento contundente (G1 = 90,5% e G2 = 88,1%) foram os mais utilizados; membros (G1 = 55,0% e G2 = 54,4%) e face (G1 = 34,6% e G2 = 41,5%) as regiões mais afetadas. Prevaleceram lesões leves (G1 = 94,7% e G2 = 90,0%) e agressões por pessoas estranhas à vítima (G1 = 65,4% e G2 = 41,4%). Conclusão: Ausência de diferença significativa entre os grupos (G1 = 49,7% e G2 = (50,3%), maioria com idades entre 13 a 18 anos (80,4%), o estranho o principal agressor e os instrumentos contundentes mais utilizados para provocar lesões leves em membros e face.