Beatriz Guedes Mattoso, Júlia Magna da SilvaTeixeira, Sabrina Rodrigues de Almeida
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Relato de Experiência: As mudanças do processo de trabalho e fluxos de atendimento impostas a partir da instalação da mesma, desafiaram gestores e equipes na oferta qualificada de cuidado e assistência, entendendo a necessidade de continuidade das ações e do alinhamento das mesmas às diretrizes sanitárias. Conciliar as premissas da luta antimanicomial no trabalho em saúde mental e reabilitação psicossocial, como o estabelecimento de vínculo, diálogos com o coletivo e proximidade com os sujeitos e seus territórios, tornou-se um grande desafio. Discussão: Em retrospectiva, percebeu-se através da experiência descrita, que uma das possibilidades frente às imposições do coronavírus foi o fortalecimento de ferramentas já conhecidas em saúde mental e o foco no trabalho em rede. Porém, por mais que seja possível reconhecer a potência que há no arcabouço do SUS, assistir à redução de investimentos progressiva no setor e à incerteza quanto à duração e os efeitos da pandemia na saúde da população, elevam o grau de angústia dos trabalhadores. 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Vivência profissional durante o período de pandemia no serviço de saúde mental: relato de experiência
Introdução: A emergência em saúde que rapidamente evoluiu para o cenário de pandemia global de covid-19, resultou em mudanças no comportamento e hábito das pessoas, além de medidas das autoridades para conter a contaminação pelo vírus e seus diversos efeitos. Os sistemas de saúde, em seus diferentes níveis de atenção, precisaram se organizar para atender à população, desde os quadros leves até os graves e procedimentos de reabilitação. Objetivo: O presente artigo tem como objetivo apresentar a experiência da equipe multiprofissional de um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD)durante o período de pandemia. Relato de Experiência: As mudanças do processo de trabalho e fluxos de atendimento impostas a partir da instalação da mesma, desafiaram gestores e equipes na oferta qualificada de cuidado e assistência, entendendo a necessidade de continuidade das ações e do alinhamento das mesmas às diretrizes sanitárias. Conciliar as premissas da luta antimanicomial no trabalho em saúde mental e reabilitação psicossocial, como o estabelecimento de vínculo, diálogos com o coletivo e proximidade com os sujeitos e seus territórios, tornou-se um grande desafio. Discussão: Em retrospectiva, percebeu-se através da experiência descrita, que uma das possibilidades frente às imposições do coronavírus foi o fortalecimento de ferramentas já conhecidas em saúde mental e o foco no trabalho em rede. Porém, por mais que seja possível reconhecer a potência que há no arcabouço do SUS, assistir à redução de investimentos progressiva no setor e à incerteza quanto à duração e os efeitos da pandemia na saúde da população, elevam o grau de angústia dos trabalhadores. Conclusão: Ademais, coloca-se a necessidade de compartilhamento da experiência para que outros dispositivos pelo país possam reconhecer suas potencialidades e desafios em comum, além de contribuir com a literatura da área e tornar-se dado para a formulação de políticas públicas.