{"title":"新生儿心房扑动入路一系列病例","authors":"Fernanda Pessa Valente, Gustavo Henrique Belarmino Góes, Caroline Bernardi Fabro, Afonso Luiz Tavares Albuquerque, Dário Celestino Sobral Filho","doi":"10.24207/jca.v32n4.115_pt","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar as opções terapêuticas dos pacientes com flutter atrial (FLA) neonatal, considerando os métodos diagnósticos disponíveis e o prognóstico desses pacientes. Metodologia: Foi realizado um estudo retrospectivo através da revisão dos prontuários de uma série de sete pacientes com fibrilação atrial (FA) diagnosticada durante o período fetal ou neonatal. O tempo de seguimento desses pacientes variou de 7 meses a 3 anos e 8 meses (média: 1 ano). Os dados clínicos para o diagnóstico incluíram frequência cardíaca sustentada superior a 180 bpm, que foi confirmada em todos os pacientes por um eletrocardiograma de 12 derivações. Resultados: Quatro (57,1%) dos sete pacientes estudados eram do sexo masculino. A maioria dos pacientes revelou arritmia cardíaca durante o período intrauterino, quando examinados por ultrassom fetal no terceiro trimestre de gestação (5 pacientes, ou seja 71,2%). Apenas à mãe do Paciente 2 foi administrada digoxina antes do parto. A taxa atrial da taquiarritmia revelou uma média de 375 bpm, com um aumento de até 500 bpm. A condução atrioventricular apresentou uma relação de 2:1 em todos os pacientes, com variações de 3:1 e 4:1 observadas nos Pacientes 1, 3 e 6. A frequência ventricular variou de 188 a 250 bpm. Todos os pacientes revelaram características típicas e anti-horárias do eletrocardiograma. A cardioversão elétrica sincronizada foi o tratamento de escolha em 6 pacientes (85,7%), com uma dose de 1 J/kg. Conclusão: Diagnóstico precoce, tratamento prévio e cardioversão elétrica sincronizada indicam um excelente prognóstico, e o tratamento de manutenção prolongada pode ser desnecessário.","PeriodicalId":33934,"journal":{"name":"Journal of Cardiac Arrhythmias","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-04-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Abordagem de Flutter Atrial Neonatal: Uma Série de Casos\",\"authors\":\"Fernanda Pessa Valente, Gustavo Henrique Belarmino Góes, Caroline Bernardi Fabro, Afonso Luiz Tavares Albuquerque, Dário Celestino Sobral Filho\",\"doi\":\"10.24207/jca.v32n4.115_pt\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar as opções terapêuticas dos pacientes com flutter atrial (FLA) neonatal, considerando os métodos diagnósticos disponíveis e o prognóstico desses pacientes. Metodologia: Foi realizado um estudo retrospectivo através da revisão dos prontuários de uma série de sete pacientes com fibrilação atrial (FA) diagnosticada durante o período fetal ou neonatal. O tempo de seguimento desses pacientes variou de 7 meses a 3 anos e 8 meses (média: 1 ano). Os dados clínicos para o diagnóstico incluíram frequência cardíaca sustentada superior a 180 bpm, que foi confirmada em todos os pacientes por um eletrocardiograma de 12 derivações. Resultados: Quatro (57,1%) dos sete pacientes estudados eram do sexo masculino. A maioria dos pacientes revelou arritmia cardíaca durante o período intrauterino, quando examinados por ultrassom fetal no terceiro trimestre de gestação (5 pacientes, ou seja 71,2%). Apenas à mãe do Paciente 2 foi administrada digoxina antes do parto. A taxa atrial da taquiarritmia revelou uma média de 375 bpm, com um aumento de até 500 bpm. A condução atrioventricular apresentou uma relação de 2:1 em todos os pacientes, com variações de 3:1 e 4:1 observadas nos Pacientes 1, 3 e 6. A frequência ventricular variou de 188 a 250 bpm. Todos os pacientes revelaram características típicas e anti-horárias do eletrocardiograma. A cardioversão elétrica sincronizada foi o tratamento de escolha em 6 pacientes (85,7%), com uma dose de 1 J/kg. Conclusão: Diagnóstico precoce, tratamento prévio e cardioversão elétrica sincronizada indicam um excelente prognóstico, e o tratamento de manutenção prolongada pode ser desnecessário.\",\"PeriodicalId\":33934,\"journal\":{\"name\":\"Journal of Cardiac Arrhythmias\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2020-04-16\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Journal of Cardiac Arrhythmias\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.24207/jca.v32n4.115_pt\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Journal of Cardiac Arrhythmias","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24207/jca.v32n4.115_pt","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Abordagem de Flutter Atrial Neonatal: Uma Série de Casos
Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar as opções terapêuticas dos pacientes com flutter atrial (FLA) neonatal, considerando os métodos diagnósticos disponíveis e o prognóstico desses pacientes. Metodologia: Foi realizado um estudo retrospectivo através da revisão dos prontuários de uma série de sete pacientes com fibrilação atrial (FA) diagnosticada durante o período fetal ou neonatal. O tempo de seguimento desses pacientes variou de 7 meses a 3 anos e 8 meses (média: 1 ano). Os dados clínicos para o diagnóstico incluíram frequência cardíaca sustentada superior a 180 bpm, que foi confirmada em todos os pacientes por um eletrocardiograma de 12 derivações. Resultados: Quatro (57,1%) dos sete pacientes estudados eram do sexo masculino. A maioria dos pacientes revelou arritmia cardíaca durante o período intrauterino, quando examinados por ultrassom fetal no terceiro trimestre de gestação (5 pacientes, ou seja 71,2%). Apenas à mãe do Paciente 2 foi administrada digoxina antes do parto. A taxa atrial da taquiarritmia revelou uma média de 375 bpm, com um aumento de até 500 bpm. A condução atrioventricular apresentou uma relação de 2:1 em todos os pacientes, com variações de 3:1 e 4:1 observadas nos Pacientes 1, 3 e 6. A frequência ventricular variou de 188 a 250 bpm. Todos os pacientes revelaram características típicas e anti-horárias do eletrocardiograma. A cardioversão elétrica sincronizada foi o tratamento de escolha em 6 pacientes (85,7%), com uma dose de 1 J/kg. Conclusão: Diagnóstico precoce, tratamento prévio e cardioversão elétrica sincronizada indicam um excelente prognóstico, e o tratamento de manutenção prolongada pode ser desnecessário.