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Resumo: Apesar de ter sido um dos primeiros países da Europa a introduzir disposições no direito do trabalho para promover o trabalho virtual e ter feito fortes investimentos em infraestrutura de TIC, a adoção do trabalho virtual em Portugal fica significativamente atrás da maioria dos países europeus. Este artigo examina a literatura, documentos oficiais e bancos de dados para entender esse atraso. Constatamos que, apesar da dificuldade de medir o trabalho virtual, é possível afirmar que existiam 1,8% dos trabalhadores em 2005 envolvidos em teletrabalho. Em 2010, menos de 3% estavam envolvidos neste tipo de trabalho, enquanto em 2015 subiu para 8,2%. O artigo identifica dois fatores principais que dificultam o crescimento do trabalho virtual: a estrutura legal e os aspetos organizacionais do trabalho.