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Foram recolhidos os dados antropometricos e os valores espirometricos de 64 individuos usados para derivar equacoes de referencia para FVC e FEV1. Os valores estimados foram significativamente diferentes dos valores previstos pelas equacoes da ECSC para a FVC e FEV1 nas mulheres e para a FVC nos homens; e foram tambem significativamente diferentes dos valores previstos pelo GLI para a FVC, em ambos os generos. Apesar da reduzida dimensao da amostra admitimos que as diferencas encontradas reforcam a necessidade de estimar equacoes de referencia locais para apoiar a interpretacao dos valores espirometricos obtidos na pratica clinica. Este apoio pode traduzir-se na validacao da equacao de referencia escolhida, no calculo de um fator de correcao a partir da equacao de referencia local ou na utilizacao pontual para avaliacao de valores espirometricos de dificil interpretacao.","PeriodicalId":30555,"journal":{"name":"Saude Tecnologia","volume":"1 1","pages":"37-43"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Valores de referência espirométricos para uma população portuguesa adulta: estudo piloto\",\"authors\":\"S. Carvalho, P. Rosa, A. Clérigo, C. Silva\",\"doi\":\"10.25758/SET.2151\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Na espirometria a adequabilidade dos valores de referencia e necessaria para um correto diagnostico e seguimento da patologia respiratoria. 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Valores de referência espirométricos para uma população portuguesa adulta: estudo piloto
Na espirometria a adequabilidade dos valores de referencia e necessaria para um correto diagnostico e seguimento da patologia respiratoria. Por essa razao, e de acordo com as recomendacoes internacionais, podem ser necessarias equacoes de referencia derivadas localmente. Pretende-se estimar equacoes de referencia para o FEV1 e FVC a partir de uma amostra de individuos residentes em Vila Franca de Xira e comparar os valores estimados com os valores previstos pelas equacoes da European Coal and Steel Community (ECSC) e Global Lung Function Inititative (GLI). Foram incluidos voluntarios adultos, caucasianos, residentes no concelho de Vila Franca de Xira, nao fumadores, sem patologia respiratoria ou exposicao profissional de risco, e excluidos atletas de alta competicao e instrumentistas de sopro. Foram recolhidos os dados antropometricos e os valores espirometricos de 64 individuos usados para derivar equacoes de referencia para FVC e FEV1. Os valores estimados foram significativamente diferentes dos valores previstos pelas equacoes da ECSC para a FVC e FEV1 nas mulheres e para a FVC nos homens; e foram tambem significativamente diferentes dos valores previstos pelo GLI para a FVC, em ambos os generos. Apesar da reduzida dimensao da amostra admitimos que as diferencas encontradas reforcam a necessidade de estimar equacoes de referencia locais para apoiar a interpretacao dos valores espirometricos obtidos na pratica clinica. Este apoio pode traduzir-se na validacao da equacao de referencia escolhida, no calculo de um fator de correcao a partir da equacao de referencia local ou na utilizacao pontual para avaliacao de valores espirometricos de dificil interpretacao.