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Resistir é viver. Notas sobre a luta política das mulheres curdas por uma sociedade antipatriarcal no século xxi
A proposta deste artigo e discutir as particularidades do movimento de mulheres no Curdistao e a sua contribuicao no que concerne os debates sobre formas alternativas de democracia. Partimos do pressuposto de que essa experiencia, junto com outras trajetorias identificadas com o feminismo decolonial e o feminismo negro, esta redimensionando a luta das mulheres enquanto vanguarda de um novo tipo de movimento emancipatorio. Os resultados deste estudo indicam que as acoes de empoderamento e de beneficio mutuas promovidas pela geracao de redes associativas, incentivadas pela organizacao autonoma dos quadros femininos na guerrilha, alteraram a autopercepcao das mulheres nas comunidades curdas. Desta forma, as dinâmicas de poder social e politico previamente existentes na regiao vem sendo modificadas.