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Este artigo traz uma análise de duas histórias curtas do gênero fantástico: “O Aleph” (O Aleph, 1949), de Jorge Luis Borges, e “Um sinal no espaço” (Cosmicômicas, 1965), de Italo Calvino. O conto borgiano traz uma visão do universo por um pequeno objeto mágico, um microcosmo; ao passo que a narrativa de Calvino, sob outro prisma, o macrocosmo é vislumbrado. Em Borges, a visão é contemplada através das relações eu-outro, numa triangulação amorosa de personagens escritores; em “Um sinal no espaço”, as relações se dão no plano eu-Outro – o simbólico, a linguagem –, pois é de signos literários e imaginários que se trata. Entreolhares, o universo da perda inexorável é contemplado via literatura.