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Ao longo da história, as línguas mudam em todos os níveis da sua estrutura: vocabulário, fonologia, morfologia e sintaxe. Como e porque tal mudança ocorre constituem as questões-chave levantadas pela disciplina de linguística histórica. Sob a perspectiva da gramática gerativa atual, a mudança linguística é estreitamente condicionada pelo requerimento de que todas as línguas se adaptam a especificações da faculdade humana da linguagem; mas o fato de que a língua muda, assim como o fato bruto da diversidade estrutural das línguas do mundo, marca um limite para a especificação biológica da linguagem. A maior questão aberta da linguística teórica talvez seja quão extenso é o leque de variação biológica; mas, seja esse leque de variação qual for, ele é o campo onde os desenvolvimentos históricos ocorrem. A necessidade de uma GU ricamente especificada segue do problema lógico da aquisição da linguagem, de modo que o linguista sincrônico considere como análises candidatas somente aquelas que são aprendíveis e formuladas em teorias que especifiquem claramente o que existe para ser aprendido e o que está construído internamente. O estudo contemporâneo da mudança sintática, o assunto deste artigo, é geralmente formulado em termos do processo de aquisição; entretanto, como poderá ser visto, o estudo da diacronia adiciona complexidades da sua própria natureza.