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Da utopia da participação global na Web 2.0 às fake news nas redes sociais
O objetivo deste artigo é fornecer uma discussão epistemológica sobre as fake news, entendendo-as não apenas como notícias falsas, mas, de uma forma mais ampla, como informações falsas provenientes de ações deliberadas de desinformação, movidas por interesses econômicos, políticos, ideológicos e sociais, divulgadas em mídias impressas, televisivas, radiofônicas e digitais (online), mormente em redes sociais da internet. Para tanto, discuto a ideia de participação na internet, tomando como base o conceito de Web 2.0, situando-o à luz do conceito de multissinóptico. Em seguida, mostro como elementos de natureza sociotécnica das redes sociais da internet, ao envolverem agentes humanos e não humanos, são mais complexos do que os meios tradicionais de comunicação de massa, e como isso contribui para a produção e proliferação de fake news. Por fim, teço algumas considerações sobre o que entendo como educação crítica para lidar com as fake news no contexto atual, buscando, assim, apresentar algumas alternativas que sejam factíveis e possam nos fazer “esperançar” o futuro.