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“UM NEGÃO DESSE TAMANHO”: cacos e currículos cotidianos na trajetória de um professor negro de geografia
Este artigo se constrói a partir de relatos da minha trajetória ao longo de 16 anos de experiência como professor de geografia nas escolas do estado do Rio de Janeiro. Tem o objetivo de dialogar sobre currículo e ensino de geografia na aplicação da lei 10.639/03. Minha escolha teórico metodológica baseia-se em três conceitos: cotidiano, currere e paradigma indiciário. Assim, venho trilhando meu caminho na escrita acadêmica ressaltando a importância de uma educação antirracista, das múltiplas possibilidades de compreensão e valorização da produção de saberes no cotidiano escolar. Diante disso, neste artigo abordo a impossibilidade de controle do currículo, e a mudança de ótica na observação dos diversos imprevistos que permeiam nosso dia a dia, para que possamos vislumbrar parte da riqueza presente no cotidiano escolar, manifestando-se através da heterogeneidade presente nas escolas. As temáticas abordadas parecem funcionar como gatilhos, rizomas que acionam experiências e saberes dos estudantes e professores, muitas vezes levando as reflexões e os debates para caminhos bem distantes do tema. Ao navegar em um rio anastomosado, muitos são os caminhos para percorrer da nascente a foz. Nos cotidianos os sujeitos estão sempre presentes e o racismo e suas diversas manifestações também. Palavras-chave: Racismo, Estudos do cotidiano, Educação, Antirracista, Geografia.