{"title":"讲故事,与祖先同行","authors":"Gabby Hartemann, Irislane Pereira de Moraes","doi":"10.31239/VTG.V12I2.12196","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo reivindica a adoção de perspectivas afrocentradas e decoloniais pela arqueologia. Apesar da colonialidade do saber, acreditamos na possibilidade de mudança crítica dessa estrutura de conhecimento quando refletimos sobre nossos lugares de fala e perspectivas de pensamentos. A partir de experiências de pesquisa relacionadas à diáspora africana na Guiana Francesa e na Amazônia Paraense, temos compreendido que o contar/ouvir história dos Ancestrais e o caminhar conforme cosmologias de matriz africana encontram espaço na “virada etnográfica” de nossos estudos arqueológicos com comunidades bem como possibilitam a desobediência epistêmica e a revisão de privilégios que estamos dispostxs a fazer também no âmbito da arqueologia.","PeriodicalId":33403,"journal":{"name":"Vestigios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"11","resultStr":"{\"title\":\"Contar histórias e caminhar com ancestrais\",\"authors\":\"Gabby Hartemann, Irislane Pereira de Moraes\",\"doi\":\"10.31239/VTG.V12I2.12196\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo reivindica a adoção de perspectivas afrocentradas e decoloniais pela arqueologia. Apesar da colonialidade do saber, acreditamos na possibilidade de mudança crítica dessa estrutura de conhecimento quando refletimos sobre nossos lugares de fala e perspectivas de pensamentos. A partir de experiências de pesquisa relacionadas à diáspora africana na Guiana Francesa e na Amazônia Paraense, temos compreendido que o contar/ouvir história dos Ancestrais e o caminhar conforme cosmologias de matriz africana encontram espaço na “virada etnográfica” de nossos estudos arqueológicos com comunidades bem como possibilitam a desobediência epistêmica e a revisão de privilégios que estamos dispostxs a fazer também no âmbito da arqueologia.\",\"PeriodicalId\":33403,\"journal\":{\"name\":\"Vestigios\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-03-16\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"11\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Vestigios\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.31239/VTG.V12I2.12196\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Vestigios","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31239/VTG.V12I2.12196","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Este artigo reivindica a adoção de perspectivas afrocentradas e decoloniais pela arqueologia. Apesar da colonialidade do saber, acreditamos na possibilidade de mudança crítica dessa estrutura de conhecimento quando refletimos sobre nossos lugares de fala e perspectivas de pensamentos. A partir de experiências de pesquisa relacionadas à diáspora africana na Guiana Francesa e na Amazônia Paraense, temos compreendido que o contar/ouvir história dos Ancestrais e o caminhar conforme cosmologias de matriz africana encontram espaço na “virada etnográfica” de nossos estudos arqueológicos com comunidades bem como possibilitam a desobediência epistêmica e a revisão de privilégios que estamos dispostxs a fazer também no âmbito da arqueologia.