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As mulheres encarceradas representam cerca de 8% da população prisional brasileira e, mesmo sendo considerado baixo, esse é o grupo em que a taxa de encarceramento mais sobe. Utilizando o conceito “imagens de controle” de Collins (2019), que problematiza o uso de sentidos atribuídos às mulheres negras na manutenção de estruturas racistas, inclusive aquelas ligadas ao aparelho penal, objetivamos identificar como são representadas as mulheres encarceradas no Brasil a partir de produções audiovisuais da TV Globo. No mapeamento realizado, encontramos 63 resultados em que foi possível observar a formação de três representações tipificadas, que podem funcionar como imagens de controle no discurso televisivo sobre esse grupo.