R. Ritti-Dias, Átila Alexandre Trapé, Breno Quitella Farah, Daniel Rogério Petreça, E. Lemos, F. F. B. D. Carvalho, Lorena Lima Magalhães, Marcos Gonçalves Maciel, Paulo Sergio Chagas Gomes, Sofia Wolker Manta, P. Hallal, D. R. Andrade
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Para responder essas questões, duas estratégias principais foram adotadas: revisão das evidências científicas e a “escuta” de diferentes grupos estratégicos. A partir dos procedimentos realizados, recomenda-se que os adultos acumulem entre 150 e 300 minutos de AF por semana com intensidade moderada e/ou entre 75 e 150 minutos por semana de intensidade vigorosa. Dentre os benefícios identificados, destaca-se a redução de mortalidade por doenças crônicas, melhoria na saúde mental, nos aspectos sociais (e.g. interação com outras pessoas, contato com a cultura local etc.) e emocionais (e.g. autoestima, sensação de bem-estar etc.). Além disso, as recomendações não ficaram restritas aos desfechos supracitados, buscou-se considerar as especificidades e singularidades da população adulta nas diferentes regiões do Brasil, destacando que a AF está envolvida em movimentos populares, sociais e culturais. 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Atividade física para adultos: Guia de Atividade Física para a População Brasileira
Em 2020, o Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul, selecionou pesquisadores e pesquisadoras para a elaboração do Guia de Atividade Física para a População Brasileira. O objetivo deste artigo foi apresentar os métodos utilizados, bem como os resultados do Guia de Atividade Física para a População Brasileira (Guia) para adultos de 18 a 59 anos de idade. A base para construção do Guia se deu a partir de quatro perguntas norteadoras: O quê, quando, por que e como praticar atividade física (AF)? Para responder essas questões, duas estratégias principais foram adotadas: revisão das evidências científicas e a “escuta” de diferentes grupos estratégicos. A partir dos procedimentos realizados, recomenda-se que os adultos acumulem entre 150 e 300 minutos de AF por semana com intensidade moderada e/ou entre 75 e 150 minutos por semana de intensidade vigorosa. Dentre os benefícios identificados, destaca-se a redução de mortalidade por doenças crônicas, melhoria na saúde mental, nos aspectos sociais (e.g. interação com outras pessoas, contato com a cultura local etc.) e emocionais (e.g. autoestima, sensação de bem-estar etc.). Além disso, as recomendações não ficaram restritas aos desfechos supracitados, buscou-se considerar as especificidades e singularidades da população adulta nas diferentes regiões do Brasil, destacando que a AF está envolvida em movimentos populares, sociais e culturais. No Guia também são apresentadas mensagens para superar as principais barreiras da AF, e as redes de apoio existentes para auxiliar a população adulta a ter uma vida fisicamente mais ativa.