Fernanda Silva de Souza, L. A. D. Soares, G. S. D. Lima, Alan Keis Chaves de Almeida, André Alisson Rodrigues da Silva, F. Paiva, H. R. Gheyi, P. D. Fernandes
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As plantas foram conduzidas em lisímetros sob condições de céu aberto, no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar pertencente à Universidade Federal de Campina Grande, Pombal-PB. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 5, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,8; 3,3; 4,8 e 6,3 dS m-1) e cinco concentrações de ácido salicílico - AS (0; 1,5; 3,0, 4,5 e 6,0 mM) com três repetições. A irrigação com água a partir de 0,3 dS m-1 reduziu as trocas gasosas, a síntese de pigmentos fotossintéticos e o número de capulhos do algodoeiro cv. BRS Jade. A irrigação com água a partir de 0,3 dS m-1 induziu o fechamento estomático e diminuiu a transpiração, a taxa de assimilação de CO2, os teores de pigmentos fotossintéticos e os componentes de produção do algodoeiro cv. BRS Jade. As concentrações de ácido salicílico de 2,6 e 2,7 mM proporcionaram aumento na taxa de assimilação de CO2 e condutância estomática, respectivamente, das plantas de algodão. A aplicação foliar de ácido salicílico não amenizou os efeitos do estresse salino sobre as trocas gasosas, a síntese de pigmentos fotossintéticos e os componentes de produção do algodoeiro.","PeriodicalId":0,"journal":{"name":"","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Fisiologia e componentes de produção do algodoeiro sob estresse salino e aplicação de ácido salicílico\",\"authors\":\"Fernanda Silva de Souza, L. A. D. Soares, G. S. D. Lima, Alan Keis Chaves de Almeida, André Alisson Rodrigues da Silva, F. Paiva, H. R. Gheyi, P. D. 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Fisiologia e componentes de produção do algodoeiro sob estresse salino e aplicação de ácido salicílico
O uso de águas salinas na agricultura irrigada vem se tornando uma realidade em diversas regiões do mundo, entretanto, dependendo do nível de tolerância da cultura ocorrem limitações no crescimento e desenvolvimento. Dessa forma, o uso das estratégias que minimizem o estresse salino nas culturas é fundamental, nesta perspectiva, o ácido salicílico pode atuar como antioxidante e contribuir na tolerância das plantas ao estresse salino. Neste sentido, objetivou-se avaliar os efeitos da aplicação foliar de ácido salicílico na fisiologia e nos componentes de produção do algodoeiro naturalmente colorido cv. BRS Jade cultivado sob estresse salino. As plantas foram conduzidas em lisímetros sob condições de céu aberto, no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar pertencente à Universidade Federal de Campina Grande, Pombal-PB. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 5, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,8; 3,3; 4,8 e 6,3 dS m-1) e cinco concentrações de ácido salicílico - AS (0; 1,5; 3,0, 4,5 e 6,0 mM) com três repetições. A irrigação com água a partir de 0,3 dS m-1 reduziu as trocas gasosas, a síntese de pigmentos fotossintéticos e o número de capulhos do algodoeiro cv. BRS Jade. A irrigação com água a partir de 0,3 dS m-1 induziu o fechamento estomático e diminuiu a transpiração, a taxa de assimilação de CO2, os teores de pigmentos fotossintéticos e os componentes de produção do algodoeiro cv. BRS Jade. As concentrações de ácido salicílico de 2,6 e 2,7 mM proporcionaram aumento na taxa de assimilação de CO2 e condutância estomática, respectivamente, das plantas de algodão. A aplicação foliar de ácido salicílico não amenizou os efeitos do estresse salino sobre as trocas gasosas, a síntese de pigmentos fotossintéticos e os componentes de produção do algodoeiro.