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A Instrumentalina de Lídia Jorge e o veículo da mudança
Uma onírica bicicleta, a Instrumentalina, será o objeto eleito pela narradora para embarcar em uma viagem à sua infância e a Portugal, a partir do relato da traumática partida de seu tio Fernando. Todos esses elementos fazem parte do universo diegético do conto A Instrumentalina (1992), como também são os componentes do romance A Manta do Soldado (1998), que na construção de uma narrativa que mostra, através das memórias pessoais da narradora, uma sociedade portuguesa rural e agonizante nos anos finais da ditadura de Salazar. O objetivo desta análise foi delinear a forma como a Instrumentalina constrói-se como símbolo, para falar da estagnação social vivida e experimentada em Portugal.