{"title":"巴西的教育与非殖民化","authors":"Aline Accorssi, Cristiane Troina Ferreira, Álvaro Veiga Júnior, Marília Claudia Favreto Sinãni","doi":"10.14393/rfadir-51.1.2023.68072.472-492","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho de cunho bibliográfico aproxima os estudos de Paulo Freire e Enrique Dussel para pensar a educação no horizonte da libertação, relacionando-a com a decolonialidade, desde o Brasil. Problematiza a ‘educação bancária’ e os processos de desumanização naturalizados no currículo. A práxis da dominação expressa no currículo e na formação de educadores/as traz muitos desafios como a padronização, a hierarquização, a precarização do trabalho docente, o individualismo nos processos de tomada de decisões pedagógicas. O artigo tem como objetivo promover reflexões sobre a necessidade de reorientar o currículo escolar, adotando uma perspectiva pedagógica política, justa e humanizadora na formação de educadores/as. Na intenção de superar os obstáculos, é preciso ter consciência crítica sobre as experiências coloniais e autoritárias, compreendendo que a educação libertadora e dialógica não se restringe ao currículo escolar ou a formação de professoras/es, também propõe uma formação humana mais crítica e democrática, em que os conhecimentos dialetizados e os saberes dos/as alunos/as sejam respeitados e contribuam na construção de uma sociedade mais autônoma e fraterna.","PeriodicalId":52774,"journal":{"name":"Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Uberlandia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Educação e decolonialidade desde o Brasil\",\"authors\":\"Aline Accorssi, Cristiane Troina Ferreira, Álvaro Veiga Júnior, Marília Claudia Favreto Sinãni\",\"doi\":\"10.14393/rfadir-51.1.2023.68072.472-492\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este trabalho de cunho bibliográfico aproxima os estudos de Paulo Freire e Enrique Dussel para pensar a educação no horizonte da libertação, relacionando-a com a decolonialidade, desde o Brasil. Problematiza a ‘educação bancária’ e os processos de desumanização naturalizados no currículo. A práxis da dominação expressa no currículo e na formação de educadores/as traz muitos desafios como a padronização, a hierarquização, a precarização do trabalho docente, o individualismo nos processos de tomada de decisões pedagógicas. O artigo tem como objetivo promover reflexões sobre a necessidade de reorientar o currículo escolar, adotando uma perspectiva pedagógica política, justa e humanizadora na formação de educadores/as. Na intenção de superar os obstáculos, é preciso ter consciência crítica sobre as experiências coloniais e autoritárias, compreendendo que a educação libertadora e dialógica não se restringe ao currículo escolar ou a formação de professoras/es, também propõe uma formação humana mais crítica e democrática, em que os conhecimentos dialetizados e os saberes dos/as alunos/as sejam respeitados e contribuam na construção de uma sociedade mais autônoma e fraterna.\",\"PeriodicalId\":52774,\"journal\":{\"name\":\"Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Uberlandia\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-08-07\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Uberlandia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.14393/rfadir-51.1.2023.68072.472-492\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Uberlandia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14393/rfadir-51.1.2023.68072.472-492","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Este trabalho de cunho bibliográfico aproxima os estudos de Paulo Freire e Enrique Dussel para pensar a educação no horizonte da libertação, relacionando-a com a decolonialidade, desde o Brasil. Problematiza a ‘educação bancária’ e os processos de desumanização naturalizados no currículo. A práxis da dominação expressa no currículo e na formação de educadores/as traz muitos desafios como a padronização, a hierarquização, a precarização do trabalho docente, o individualismo nos processos de tomada de decisões pedagógicas. O artigo tem como objetivo promover reflexões sobre a necessidade de reorientar o currículo escolar, adotando uma perspectiva pedagógica política, justa e humanizadora na formação de educadores/as. Na intenção de superar os obstáculos, é preciso ter consciência crítica sobre as experiências coloniais e autoritárias, compreendendo que a educação libertadora e dialógica não se restringe ao currículo escolar ou a formação de professoras/es, também propõe uma formação humana mais crítica e democrática, em que os conhecimentos dialetizados e os saberes dos/as alunos/as sejam respeitados e contribuam na construção de uma sociedade mais autônoma e fraterna.