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Este texto investiga os mecanismos que facilitam, promovem, autorizam e legitimam a violência a que estão submetidas as travestis brasileiras. Parte-se de uma situação empírica: o brutal assassinato de Dandara Katheryn, ocorrido em 2017, em Fortaleza, Ceará. A abordagem privilegia a leitura de distintas manifestações midiáticas e práticas comunicativas do fenômeno. A metodologia articula pesquisa documental e bibliográfica. A partir de uma leitura benjaminiana, realizam-se duas operações analíticas: a coleção (seleção e arranjo de materiais) e a montagem (exercício de aproximação de diferentes materialidades para a descrição de cenas). Ao discutir a dimensão ético-estética da escrita imagética, o texto propõe a via dolorosa como recurso interpretativo da constituição social do sofrimento e, em especial, da transfobia.