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Procuramos investigar se a crise ambiental contemporânea e algumas reacções ecológicas a ela não procedem de um mesmo modelo dominante de percepção da realidade, em que a Natureza e a Terra surgem como um objecto, a explorar ou a defender, perante o sujeito humano. Para tal, procede-se a um repensar da Natureza e da Terra a partir das três primeiras instâncias da teocosmogonia de Hesíodo - Caos, Gaia e Eros – e propõe-se que só uma abertura contemplativa e não-dualista da consciência pode originar uma verdadeira mutação civilizacional.