Juliana Ayres Pina, Sandra Helena Vieira Maia, Mauricio Ribeiro da Silva
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Partindo de observação participante, o presente artigo investiga como os rituais e festejos mantiveram viva a irmandade do Rosário dos Homens Pretos da Penha, na zona leste de São Paulo, desde o século XVIII. Para tanto, recorre ao conceito de mídia a partir de Harry Pross, para quem toda comunicação começa e termina no corpo, também discorre sobre a importância da transmissão oral na comunicação popular e comunitária para preservação da memória e resistência às lutas e enfrentamentos impostos à irmandade para manifestação de sua fé. O texto conta ainda com o aporte teórico de Peruzzo, Paiva, Baitello Jr. e Downing, além de contribuições de autores da história e da antropologia como Cezerillo, Quintão, Toledo, Eliade e Bâ.