Bruna Hausemer, N. A. Salgado, Bráulio Fernando da Silva
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Esse artigo estuda o processo de transformação da região hipercentral de Belo Horizonte-MG à luz das principais teorias sociológicas que interpretam o fenômeno criminal a partir de seus componentes ambientais, examinando a evolução da criminalidade nesse espaço, através da análise da dinâmica criminal de roubos consumados no Hipercentro entre 1998 e 2015, englobando uma série histórica de dados que compreende um período antes, durante e após a realização do maior e mais recente programa do poder público municipal de requalificação urbanística direcionado à região: o Centro Vivo. Os apontamentos gerados mostram que os hotspots de roubos não se distribuem de forma homogênea por todo o território hipercentral, mas se concentram em determinadas regiões, e que, após as intervenções urbanísticas do Centro Vivo, sofreram atenuação, sem dispersão ou migração da criminalidade.