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Do sarau à palavra (per)formada: entre paradigmas, intuição e artivismo
Este artigo visa contribuir para a compreensão da palavra como potencialidade performativa. A partir do estudo do fenômeno da poesia marginal dos saraus, o hip-hop, o slam até a palavra (per)formada, objetiva-se demonstrar como o poder da palavra e sua potência cênica, relação com o conceito de intuição e de ativismo na arte, são capazes de produzir sentido poético e ético na cena contemporânea. O trabalho é resultado de uma pesquisa teórica e prática realizada no campo dos processos de criação e pretende investigar a intuição como dispositivo de criação para a arte da performance. Foi utilizada a metodologia etnográfica de Sylvie Fortin e Pierre Gosselin (2014) para organização do material criativo. Desse modo, foi discutida a partir do paradigma decolonial, o racismo estrutural, a identidade negra e o corpo negro em cena. Parte dos resultados práticos foi apresentada na Bienal Black Brazil Art, produzida em parceria com a Njabala Foundation de Uganda. O trabalho foi premiado em 2019 e a autora convidada a integrar residência artística internacional.