Maria De Souza, Lucía Bernardi, Jorge Alejandro Santos
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Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa com docentes dos anos iniciais de uma escola da Rede Municipal de Ensino de Chapecó, localizada no Oeste de Santa Catarina – Brasil, que objetivou compreender que representações os professores estabelecem acerca do “ser caboclo” e que abordagens fazem sobre essa cultura em sala de aula. Um estudo de cunho qualitativo, em que se fez uso de entrevistas semiestruturadas e da Análise Textual Discursiva. Tendo como aporte teórico as lentes de Pierre Bourdieu (1996, 2002, 2013) para pensar as representações, a investigação permitiu inferir a permanência de visões hegemônicas no ambiente escolar, acarretando a exclusão de alguns grupos sociais que já foram colocados à margem pela “história oficial”, como o caboclo. Com novos estudos a respeito desses grupos, ficam postos à escola e à sociedade em geral a necessidade de repensar a forma de historicizar a presença deles na história da região em estudo.