权力殖民主义理论与多元认识论/灵知学

Paulo Robério Ferreira Silva
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摘要

根据Rita Segato(2021)的说法,殖民主义是拉丁美洲创造的四种理论之一,它戳破了以西方为中心的科学泡沫。它是由秘鲁哲学家anibal Quijano在大约30年前提出的。它不仅消除了现代性的霸权,而且还引发了社会和人文科学的重大变化。本研究的目的是在非殖民化转向的视角下,将多元认识论/灵知学作为非殖民化的展开。为此,采用的理论和方法支持是非殖民系谱学。通过它,除其他方面外,有可能使被这片大陆的暴力殖民进程所奴役的主体、知识和实践可见。基哈诺在创造权力殖民主义理论时提出的范式转变被作为一种参考,既揭示了殖民主义/现代性的世界权力标准,也支持了非殖民认识论/灵知学的建议。为此,Mignolo(2016)提出了新的表达位点的出现,即有利于多元认识论/灵知学的非殖民化转变。视野epistêmicos decoloniais肚colonialidade理论和时尚的可爱decolonial促成了新出现的认识论/ gnosiologias不再对现代殖民/科学的层次结构,但你知道来的“生命”,看着Mignolo(2021,第561页)。
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Teoria da colonialidade do poder e a epistemologia/gnosiologia pluriversal
A colonialidade, conforme Rita Segato (2021), é uma das quatro teorias criadas na América Latina que furou a bolha da ciência ocidentalocêntrica. Foi elaborada pelo filósofo peruano Aníbal Quijano há cerca de 30 anos. Não apenas colocou sob rasura a hegemonia da modernidade, como tem provocado mudanças substanciais nas Ciências Sociais e Humanas. Neste estudo, a pretensão é evidenciar a epistemologia/gnosiologia pluriversal como desdobramento da decolonialidade na perspectiva do giro decolonial. Para tanto, o suporte teórico-metodológico adotado é o da genealogia decolonial. Por ele é possível, entre outros aspectos, dar visibilidade aos sujeitos, conhecimentos e práticas que foram subalternizados pelo violento processo colonizador deste continente. O giro paradigmático proposto por Quijano, ao criar a teoria da colonialidade do poder foi tomado como referência tanto para desvelar o padrão mundial de poder, próprio da colonialidade/modernidade, como para suportar a proposta da epistemologia/gnosiologia decolonial. Por esta seara, Mignolo (2016) propõe a emergência de novos loci de enunciação, ou seja, um giro decolonial em favor de epistemologias/gnosiologias pluriversais. Os horizontes epistêmicos decoloniais abertos com a teoria da colonialidade e em voga no giro decolonial têm contribuído para a emergência de novas epistemologias/gnosiologias não mais submetidas as hierarquias da ciência colonial/moderna, mas aos saberes que vêm da “própria vida”, como observa Mignolo (2021, p. 561).
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