{"title":"现代女性的从属地位","authors":"Nicole Trevisan, Tatiana Cardoso Squeff","doi":"10.14393/rfadir-51.1.2023.68135.327-349","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os movimentos feministas têm contribuído para o desenvolvimento de novos formas de conhecimento. Tensões e debates caracterizam a evolução dos movimentos feministas, de forma que as experiências das mulheres latino-americanas cruzam com outros elementos de identidade, como raça, sexualidade, religião, classe e localização geográfica. Com o aporte crítico, esta pesquisa tem como objetivo investigar as discussões levadas a cabo pelas feministas do Terceiro Mundo e como a relação entre as teorias do estudo decolonial e pós-colonial torna possível a troca de experiências para que a cooperação se expresse entre as mulheres “condenadas ao silêncio”. Busca-se desenvolver um estudo de natureza qualitativa através do uso do método interpretativo e dedutivo de abordagem, seguindo as técnicas bibliográfica e documental de procedimento de pesquisa. A colonização discursiva sobre as mulheres de Terceiro Mundo e suas lutas, se dá não só pelas feministas hegemônicas do Norte, como pelas cumplicidades das feministas hegemônicas do Sul, dado os seus próprios interesses, e mantendo a continuidade da matriz de privilégio colonial. Trata-se, portanto, de identificar conceitos, categorias, teorias que surgem a partir de experiências subalternizadas, geralmente produzidas coletivamente, que têm a possibilidade, sem universalizar, de explicar diferentes realidades. O feminismo latinoamericano ainda não foi descolonizado e o internacionalismo do feminismo continua “euronorcêntrico”.","PeriodicalId":52774,"journal":{"name":"Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Uberlandia","volume":"7 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"subordinação da mulher na Era Moderna\",\"authors\":\"Nicole Trevisan, Tatiana Cardoso Squeff\",\"doi\":\"10.14393/rfadir-51.1.2023.68135.327-349\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Os movimentos feministas têm contribuído para o desenvolvimento de novos formas de conhecimento. Tensões e debates caracterizam a evolução dos movimentos feministas, de forma que as experiências das mulheres latino-americanas cruzam com outros elementos de identidade, como raça, sexualidade, religião, classe e localização geográfica. Com o aporte crítico, esta pesquisa tem como objetivo investigar as discussões levadas a cabo pelas feministas do Terceiro Mundo e como a relação entre as teorias do estudo decolonial e pós-colonial torna possível a troca de experiências para que a cooperação se expresse entre as mulheres “condenadas ao silêncio”. Busca-se desenvolver um estudo de natureza qualitativa através do uso do método interpretativo e dedutivo de abordagem, seguindo as técnicas bibliográfica e documental de procedimento de pesquisa. A colonização discursiva sobre as mulheres de Terceiro Mundo e suas lutas, se dá não só pelas feministas hegemônicas do Norte, como pelas cumplicidades das feministas hegemônicas do Sul, dado os seus próprios interesses, e mantendo a continuidade da matriz de privilégio colonial. Trata-se, portanto, de identificar conceitos, categorias, teorias que surgem a partir de experiências subalternizadas, geralmente produzidas coletivamente, que têm a possibilidade, sem universalizar, de explicar diferentes realidades. O feminismo latinoamericano ainda não foi descolonizado e o internacionalismo do feminismo continua “euronorcêntrico”.\",\"PeriodicalId\":52774,\"journal\":{\"name\":\"Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Uberlandia\",\"volume\":\"7 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-08-07\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Uberlandia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.14393/rfadir-51.1.2023.68135.327-349\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Uberlandia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14393/rfadir-51.1.2023.68135.327-349","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Os movimentos feministas têm contribuído para o desenvolvimento de novos formas de conhecimento. Tensões e debates caracterizam a evolução dos movimentos feministas, de forma que as experiências das mulheres latino-americanas cruzam com outros elementos de identidade, como raça, sexualidade, religião, classe e localização geográfica. Com o aporte crítico, esta pesquisa tem como objetivo investigar as discussões levadas a cabo pelas feministas do Terceiro Mundo e como a relação entre as teorias do estudo decolonial e pós-colonial torna possível a troca de experiências para que a cooperação se expresse entre as mulheres “condenadas ao silêncio”. Busca-se desenvolver um estudo de natureza qualitativa através do uso do método interpretativo e dedutivo de abordagem, seguindo as técnicas bibliográfica e documental de procedimento de pesquisa. A colonização discursiva sobre as mulheres de Terceiro Mundo e suas lutas, se dá não só pelas feministas hegemônicas do Norte, como pelas cumplicidades das feministas hegemônicas do Sul, dado os seus próprios interesses, e mantendo a continuidade da matriz de privilégio colonial. Trata-se, portanto, de identificar conceitos, categorias, teorias que surgem a partir de experiências subalternizadas, geralmente produzidas coletivamente, que têm a possibilidade, sem universalizar, de explicar diferentes realidades. O feminismo latinoamericano ainda não foi descolonizado e o internacionalismo do feminismo continua “euronorcêntrico”.