Luanna Hallana Araújo Saraiva, Lucian da Silva Viana, L. C. Pereira, Raimundo Jeodar Rodrigues Martins Costa, Denise Rodrigues Holsbach
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Posteriormente, aplicou-se a corrente elétrica TENS, pela qual foram analisados o limiar sensitivo e doloroso, bem como a percepção de acionamento das vias neurossensitivas para cada indivíduo. Os dados foram analisados pelo pacote SPSS 24.0 for Windows. Resultados Não houve correlação significativa (p > 0,05) entre possível diagnós-tico depressivo e a percepção da corrente pelos limiares de sensibilidade e dor. Em relação ao sexo, houve diferença significativa nos limiares sensitivos (p = 0,003) entre homens e mulheres. Já para a queixa de dor e limiar de dor, não foram observadas diferenças estatísticas entre os sexos (p > 0,05). Para as análises correlacionais, identificou-se correlação significativa (p = 0,05) entre as variáveis de índice de massa corporal e limiar de tolerância à dor (r = 0,68) para o sexo feminino e idade e limiar sensitivo (r = 0,65) paro o sexo masculino. 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Diferenças de sexo e idade no limiar sensitivo para estimulação elétrica transcutânea
Resumo Introdução A dor é um dos principais sintomas preva-lentes na maioria das patologias. A estimulação elétrica ervosa transcutânea (TENS) se apresenta não apenas como medida terapêutica, como também um meio de quantificar a percepção neurossensitiva e dolorosa em pacientes com dores crônicas. Objetivo Avaliar a relação entre sexo e idade com os limiares neurossensitivos (limiar sensitivo e limiar de tolerância) na aplicação da corrente terapêutica TENS, em pacientes com dores crônicas. Métodos Foram selecionados 45 pacientes com dores crônicas (30 mulheres), com idade entre 24 e 87 anos. Cada paciente respondeu ao Questionário Individual, ao Questionário McGill de Dor (MPQ) e ao Inventário de Depressão de Beck (BDI). Posteriormente, aplicou-se a corrente elétrica TENS, pela qual foram analisados o limiar sensitivo e doloroso, bem como a percepção de acionamento das vias neurossensitivas para cada indivíduo. Os dados foram analisados pelo pacote SPSS 24.0 for Windows. Resultados Não houve correlação significativa (p > 0,05) entre possível diagnós-tico depressivo e a percepção da corrente pelos limiares de sensibilidade e dor. Em relação ao sexo, houve diferença significativa nos limiares sensitivos (p = 0,003) entre homens e mulheres. Já para a queixa de dor e limiar de dor, não foram observadas diferenças estatísticas entre os sexos (p > 0,05). Para as análises correlacionais, identificou-se correlação significativa (p = 0,05) entre as variáveis de índice de massa corporal e limiar de tolerância à dor (r = 0,68) para o sexo feminino e idade e limiar sensitivo (r = 0,65) paro o sexo masculino. Conclusão As diferenças identificadas entre os limiares de sensibilidade entre os sexos, onde as mulheres identificaram o estímulo elétrico significativamente primeiro que os homens, podem auxiliar nas doses de intensidade ou tipo de corrente terapêutica dos pacientes.