主观经验在社会批评中的作用是什么?区分一级和二级正义

IF 0.1 4区 哲学 0 PHILOSOPHY Trans-Form-Acao Pub Date : 2023-07-01 DOI:10.1590/0101-3173.2023.v46esp1.p183
Filipe Campello
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摘要

摘要:在过去的几十年里,与殖民传统相关的不同方法已经将批评的钟摆从普遍性的主张转移到特定的报告和经验。然而,在这种我们可以称之为叙事转变的情况下,第一人称视角的道德理由并不总是显而易见的。本文想要探讨的问题是,是否有可能在对不公正的批评中找到主观报告和经验的认知相关性。首先,从批判的客观性问题出发,从经验的特殊性出发,颠倒问题。这里的问题是,哲学家在试图描述他人的痛苦经历时,在哪里说话。如果我们总是用第一人称说话,如果经验有一些认知或认知上的限制,那么批评不属于我们的经验的能力从何而来?毕竟,我们如何分享不公正的经历?然后,我们认为,如果我们区分正义的两个维度,我们就可以前进。获奖后的第一个和第二个命令,认为理论要求与名人故事最终正义要求的次序:这是承认道德认知自负的人,在面对不同的可能性缺乏普遍性和正义的理论盲点。然而,这些主张本身并没有正当理由的标准,需要规范性的依赖,而规范性的依赖是经验本身之外的——是的,处于二级正义之中。有人认为,这种模式具有结合殖民理论的理论优势的优势,同时又不忽视批评不公正的潜力。
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Qual o papel das experiências subjetivas na crítica social? Distinguindo entre justiça de primeira e de segunda ordem
Resumo: Nas últimas décadas, diferentes abordagens ligadas à tradição de(s)colonial têm movido o pêndulo da crítica de pretensões de universalidade para relatos e experiências particulares. Contudo, nisso que podemos chamar de virada narrativa, não são sempre evidentes as justificativas morais de perspectivas em primeira pessoa. A questão que se gostaria de explorar neste artigo é se seria possível encontrar relevância epistêmica de relatos e experiências subjetivas na crítica de injustiça. Começa-se por inverter a questão, partindo do problema da objetividade na crítica, diante da particularidade das experiências. A questão, nesse caso, é de onde fala o filósofo ou a filósofa, na sua intenção de descrever experiências de sofrimento de outras pessoas. Se falamos sempre em primeira pessoa, e se existe algum limite cognitivo ou epistêmico de experiências, de onde viria a capacidade de criticar experiências que não são as nossas? Afinal, como podemos compartilhar experiências de injustiça? Em seguida, defende-se que podemos avançar, se distinguirmos duas dimensões de justiça. Seguindo distinções conhecidas de teorias de primeira e segunda ordem, defende-se que reivindicações ligadas à virada narrativa se referem a demandas de justiça de primeira ordem: trata-se de reconhecer moralmente a pretensão epistêmica dos sujeitos, vendo-se ali a possibilidade de confrontar noções falhas de universalidade e pontos cegos em teorias da justiça. Contudo, essas pretensões não possuem em si próprias critérios de justificação, requerendo dependências normativas, as quais são externas às próprias experiências - essas, sim, situadas em justiça de segunda ordem. Propõe-se que esse modelo tem a vantagem de incorporar as vantagens teóricas de teorias de(s)coloniais, sem negligenciar os potenciais da crítica da injustiça.
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