Karina Carlesso Pagliarin, Ana Rita Brancalioni, M. Keske-Soares
{"title":"通过单独和联合的声音刺激进行语音治疗","authors":"Karina Carlesso Pagliarin, Ana Rita Brancalioni, M. Keske-Soares","doi":"10.1590/S1516-80342012000100006","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"OBJETIVO: Verificar se a estimulacao de sons em conjunto resulta em maiores mudancas fonologicas do que a estimulacao de sons isoladamente e analisar a ocorrencia de generalizacao para dentro de uma classe e para outras classes de sons. METODOS: A amostra foi composta por dez sujeitos com desvio fonologico, com idades entre 4 anos e 8 meses a 7 anos e 3 meses, distribuidos em dois grupos. O Grupo 1 (G1) foi tratado pelo modelo de Oposicoes Multiplas e o Grupo 2 (G2) pelo modelo ABAB-Retirada e Provas Multiplas. O tratamento do G1 constou da estimulacao do contraste de varios sons apresentados em conjunto enquanto que o tratamento do G2 envolveu a estimulacao de apenas um som-alvo por ciclo de tratamento. Foi analisado o numero de sons ausentes e a ocorrencia de generalizacao para dentro de uma classe e para outras classes de sons pre e pos-tratamento. Os dados foram analisados estatisticamente; tambem foi realizada analise descritiva. RESULTADOS: O G1 adquiriu maior numero de sons que o G2; entretanto nao houve diferenca significativa. Em relacao a generalizacao dentro da classe de sons, o G1 apresentou maiores mudancas, enquanto a generalizacao para outras classes foi maior para o G2; entretanto, nao houve diferenca estatistica em nenhum desses resultados. CONCLUSAO: Ambos os metodos favoreceram mudancas no sistema fonologico das criancas estudadas, levando a aquisicao de fonemas e a generalizacoes. Nao ha diferenca entre eles na efetividade do tratamento.","PeriodicalId":21204,"journal":{"name":"Revista Da Sociedade Brasileira De Fonoaudiologia","volume":"17 1","pages":"23-27"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2012-03-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1590/S1516-80342012000100006","citationCount":"5","resultStr":"{\"title\":\"Terapia fonológica a partir da estimulação de sons isolados e em conjunto\",\"authors\":\"Karina Carlesso Pagliarin, Ana Rita Brancalioni, M. Keske-Soares\",\"doi\":\"10.1590/S1516-80342012000100006\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"OBJETIVO: Verificar se a estimulacao de sons em conjunto resulta em maiores mudancas fonologicas do que a estimulacao de sons isoladamente e analisar a ocorrencia de generalizacao para dentro de uma classe e para outras classes de sons. METODOS: A amostra foi composta por dez sujeitos com desvio fonologico, com idades entre 4 anos e 8 meses a 7 anos e 3 meses, distribuidos em dois grupos. O Grupo 1 (G1) foi tratado pelo modelo de Oposicoes Multiplas e o Grupo 2 (G2) pelo modelo ABAB-Retirada e Provas Multiplas. O tratamento do G1 constou da estimulacao do contraste de varios sons apresentados em conjunto enquanto que o tratamento do G2 envolveu a estimulacao de apenas um som-alvo por ciclo de tratamento. Foi analisado o numero de sons ausentes e a ocorrencia de generalizacao para dentro de uma classe e para outras classes de sons pre e pos-tratamento. Os dados foram analisados estatisticamente; tambem foi realizada analise descritiva. RESULTADOS: O G1 adquiriu maior numero de sons que o G2; entretanto nao houve diferenca significativa. Em relacao a generalizacao dentro da classe de sons, o G1 apresentou maiores mudancas, enquanto a generalizacao para outras classes foi maior para o G2; entretanto, nao houve diferenca estatistica em nenhum desses resultados. CONCLUSAO: Ambos os metodos favoreceram mudancas no sistema fonologico das criancas estudadas, levando a aquisicao de fonemas e a generalizacoes. Nao ha diferenca entre eles na efetividade do tratamento.\",\"PeriodicalId\":21204,\"journal\":{\"name\":\"Revista Da Sociedade Brasileira De Fonoaudiologia\",\"volume\":\"17 1\",\"pages\":\"23-27\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2012-03-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"https://sci-hub-pdf.com/10.1590/S1516-80342012000100006\",\"citationCount\":\"5\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Da Sociedade Brasileira De Fonoaudiologia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.1590/S1516-80342012000100006\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Da Sociedade Brasileira De Fonoaudiologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/S1516-80342012000100006","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Terapia fonológica a partir da estimulação de sons isolados e em conjunto
OBJETIVO: Verificar se a estimulacao de sons em conjunto resulta em maiores mudancas fonologicas do que a estimulacao de sons isoladamente e analisar a ocorrencia de generalizacao para dentro de uma classe e para outras classes de sons. METODOS: A amostra foi composta por dez sujeitos com desvio fonologico, com idades entre 4 anos e 8 meses a 7 anos e 3 meses, distribuidos em dois grupos. O Grupo 1 (G1) foi tratado pelo modelo de Oposicoes Multiplas e o Grupo 2 (G2) pelo modelo ABAB-Retirada e Provas Multiplas. O tratamento do G1 constou da estimulacao do contraste de varios sons apresentados em conjunto enquanto que o tratamento do G2 envolveu a estimulacao de apenas um som-alvo por ciclo de tratamento. Foi analisado o numero de sons ausentes e a ocorrencia de generalizacao para dentro de uma classe e para outras classes de sons pre e pos-tratamento. Os dados foram analisados estatisticamente; tambem foi realizada analise descritiva. RESULTADOS: O G1 adquiriu maior numero de sons que o G2; entretanto nao houve diferenca significativa. Em relacao a generalizacao dentro da classe de sons, o G1 apresentou maiores mudancas, enquanto a generalizacao para outras classes foi maior para o G2; entretanto, nao houve diferenca estatistica em nenhum desses resultados. CONCLUSAO: Ambos os metodos favoreceram mudancas no sistema fonologico das criancas estudadas, levando a aquisicao de fonemas e a generalizacoes. Nao ha diferenca entre eles na efetividade do tratamento.