Simone Maria Vieira de Velasco, M. J. Pantoja, Míriam Aparecida Mesquita Oliveira
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Ao comparar a percepção entre os grupos, foram identificadas diferenças significativas entre mulheres e homens com e sem filhos relacionadas à gestão do teletrabalho, mais especificamente, quanto às interrupções e ao conflito entre trabalho, descanso e lazer. O grupo de mulheres com e sem filhos apresentou diferenças significativas quanto às atividades do teletrabalho.\nOriginalidade: O presente artigo apresenta perspectiva inovadora, uma vez que revela, além das diferentes percepções entre os gêneros, resultados com variâncias expressivas entre o mesmo gênero e, também, decorrentes da configuração familiar, no que diz respeito à e-QVT compulsório em organizações públicas.\nContribuições teóricas e práticas: Além da perspectiva de gênero, a percepção de e-QVT compulsório pode diferir conforme a configuração da estrutura familiar, expressa por níveis menos satisfatórios nas famílias com filhos, o que demanda dos gestores a proposição de práticas de promoção de e-QVT que diminuam ou eliminem as fontes de mal-estar percebidas, observadas as especificidades entre os gêneros e dentro do mesmo gênero.","PeriodicalId":42150,"journal":{"name":"Administracao Publica e Gestao Social","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2023-01-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"Qualidade de Vida no Teletrabalho Compulsório no Contexto da COVID-19: Percepções entre os Gêneros em Organizações Públicas\",\"authors\":\"Simone Maria Vieira de Velasco, M. 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Qualidade de Vida no Teletrabalho Compulsório no Contexto da COVID-19: Percepções entre os Gêneros em Organizações Públicas
Objetivo da pesquisa: Analisar os níveis de Qualidade de Vida no Teletrabalho (e-QVT) compulsório durante a pandemia do coronavírus, de servidores públicos brasileiros a partir das percepções entre mulheres e homens e nos perfis segmentados: mulheres e homens com e sem filhos; mulheres com e sem filhos.
Enquadramento teórico: Qualidade de Vida no Teletrabalho Compulsório, cujo modelo teórico é composto por cinco dimensões: Atividades do Teletrabalhador; Gestão do Teletrabalho; Suporte Tecnológico; Condições Físicas do Trabalho; e Sobrecarga decorrente do Teletrabalho Compulsório.
Metodologia: Os dados foram obtidos por meio de formulário eletrônico com 5.695 servidores de nove instituições públicas brasileiras, sendo analisados por meio de análises descritivas e de variância.
Resultados: Os resultados evidenciaram níveis satisfatórios de e-QVT, com exceção das questões referentes à sobrecarga de trabalho. Ao comparar a percepção entre os grupos, foram identificadas diferenças significativas entre mulheres e homens com e sem filhos relacionadas à gestão do teletrabalho, mais especificamente, quanto às interrupções e ao conflito entre trabalho, descanso e lazer. O grupo de mulheres com e sem filhos apresentou diferenças significativas quanto às atividades do teletrabalho.
Originalidade: O presente artigo apresenta perspectiva inovadora, uma vez que revela, além das diferentes percepções entre os gêneros, resultados com variâncias expressivas entre o mesmo gênero e, também, decorrentes da configuração familiar, no que diz respeito à e-QVT compulsório em organizações públicas.
Contribuições teóricas e práticas: Além da perspectiva de gênero, a percepção de e-QVT compulsório pode diferir conforme a configuração da estrutura familiar, expressa por níveis menos satisfatórios nas famílias com filhos, o que demanda dos gestores a proposição de práticas de promoção de e-QVT que diminuam ou eliminem as fontes de mal-estar percebidas, observadas as especificidades entre os gêneros e dentro do mesmo gênero.