Jaqueline Barreto Lé, Úsula Cunha Anecleto, A. E. Ribeiro
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Este artigo aborda o fenômeno da desinformação na cibercultura na perspectiva da ética da informação, considerando a relevância do combate às fake news no processo de formação do leitor. Partimos dos conceitos de bolha e pós-verdade para explicar um dos aspectos distópicos do surgimento das redes: a rápida disseminação de conteúdos falsos. Na contramão desse fenômeno, encontra-se a estratégia de distanciamento do leitor da sua bolha de informação, o que lhe permitirá uma compreensão textual/discursiva associada a fatos reais, objetivos, e não propriamente ao seu sistema de crenças e emoções. Entendemos, aqui, que o processo de formação do leitor na cultura digital passa, necessariamente, pela formação de um cidadão mídia-ativo, capaz não só de checar as informações, mas também de compreendê-las, para assim atuar criticamente na realidade que o cerca. Por esse processo, esperamos a constituição de outra ética do discurso quanto à curadoria da informação, que leve em conta a promoção de diálogos sociais, de forma livre e democrática, na esfera pública digital.