Raíza Fernandes Aragão, Danielle Evelyn De Carvalho
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As entrevistas foram guiadas e aplicadas por meio de questionário online, enviado via e-mail, para membros de seis ONGs angolanas que desenvolvem projetos em diversos setores sociais na cidade de Luanda. Como resultado, foi analisada a adoção das práticas sugeridas pelo PMBOK no que tange ao Gerenciamento do Escopo, do Tempo, dos Custos e das Partes Interessadas. Observou-se um cenário promissor e receptivo às boas práticas em Gestão de Projetos, mas com uma realidade de aplicação ainda inaugural em boa parte das entidades. Um dos principais desafios apontados pelos entrevistados das ONGs é na captação de recursos, seguida pela falta de pessoal qualificado para gerir os projetos e número reduzido de equipe. Também foram encontradas dificuldades em relação ao gerenciamento dos stakeholders, notando-se uma fraca aplicação da gestão de projetos no que toca à prestação de contas para as partes interessadas, além das divergências entre funcionários em relação à situação de pessoas contratadas pelas ONGs. 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Gestão de projetos no terceiro setor angolano: uma análise para 6 ONGS
Buscar compreender como Organizações Não Governamentais angolanas gerenciam seus projetos e como a aplicação das boas práticas em gestão pode impulsionar a atuação dessas é fundamental para se alcançar um maior nível de profissionalização e, consequentemente, uma melhor resposta social dessas organizações. O presente trabalho tem por objetivo compreender quais aspectos da gestão de projetos preconizada pelo PMI são incorporados no dia a dia de projetos desenvolvidos por ONGs angolanas. O delineamento da pesquisa fundamentou-se, sobretudo, no estudo de caso, utilizando a análise documental, entrevista e observação, em que se apoiou em uma pesquisa qualitativa/exploratória. As entrevistas foram guiadas e aplicadas por meio de questionário online, enviado via e-mail, para membros de seis ONGs angolanas que desenvolvem projetos em diversos setores sociais na cidade de Luanda. Como resultado, foi analisada a adoção das práticas sugeridas pelo PMBOK no que tange ao Gerenciamento do Escopo, do Tempo, dos Custos e das Partes Interessadas. Observou-se um cenário promissor e receptivo às boas práticas em Gestão de Projetos, mas com uma realidade de aplicação ainda inaugural em boa parte das entidades. Um dos principais desafios apontados pelos entrevistados das ONGs é na captação de recursos, seguida pela falta de pessoal qualificado para gerir os projetos e número reduzido de equipe. Também foram encontradas dificuldades em relação ao gerenciamento dos stakeholders, notando-se uma fraca aplicação da gestão de projetos no que toca à prestação de contas para as partes interessadas, além das divergências entre funcionários em relação à situação de pessoas contratadas pelas ONGs.