H. Braga, Milla Alves Baffi, Heloiza Ferreira Alves do Prado
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O perfil de produção de pectinases ao longo do tempo foi determinado pela mensuração da atividade enzimática (U g-1) do extrato bruto obtido nas fermentações, por meio de espectrofotometria a 540 nm, conforme método padrão de redução do ácido-3,5-dinitrosalicílico (DNS). A farinha do caroço de abacate induziu a produção de enzimas, sendo observado aumento da atividade pectinolítica com o decorrer do tempo de fermentação, atingindo-se o pico de maior atividade (19,43 U g-1) a 96 h. 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摘要
利用农业和/或农业工业生产的残留物或废物培养微生物和生产酶已成为常态,因为除了适合作为一种可持续的替代办法外;增加副产品的价值;它仍然是一种缓解环境变化的策略。本研究旨在研究牛油果籽粉的生物转化活性,以生产果胶酶为目标。将真菌菌株接种在含有冷冻干牛油果籽粉的烧瓶中,重复接种三次,这些烧瓶之前用营养盐水加湿并消毒。发酵发生35ºC 24、48、72、96和120小时的侧生产pectinases随着时间的推移是由测量的酶活性(U g 1)原油提取得到的发酵过程,通过分光光度法的540 nm,按照标准方法减少酸的3、5 -dinitrosalicílico (DNS)。面粉鳄梨核诱导酶,留给你的生产活动的增加pectinolítica随着时间的发酵,达到峰值最大的活动(19 43 U g - 1) - 96小时相比,加权方法的研究的流派。发酵的微生物被认为是标准的“浪费”为生产pectinases butleri的真菌菌株g是作为潜在的替代生物制剂生产pectinases,当面对牛油果籽粉时,特别是当进行优化试验时。
Farinha do caroço de abacate como substrato alternativo para produção de pectinases por Gongronella butleri
O emprego das sobras ou refugos da produção agrícola e/ou agroindustrial, para o cultivo de micro-organismos com produção de enzimas tem se tornado constante, pois além de adequar-se como uma alternativa sustentável; agrega valor aos subprodutos; e ainda atua como uma estratégia de mitigação das alterações ambientais. O presente trabalho objetivou estudar o perfil da atividade de bioconversão da farinha do caroço de abacate, realizada pela cepa fúngica Gongronella butleri, visando-se produzir pectinases. A cepa fúngica foi inoculada em triplicata, em frascos contento farinha de caroço de abacate liofilizada, sendo estes previamente umidificados com solução salina nutriente e esterilizados. As fermentações ocorreram a 35ºC por 24, 48, 72, 96 e 120 h. O perfil de produção de pectinases ao longo do tempo foi determinado pela mensuração da atividade enzimática (U g-1) do extrato bruto obtido nas fermentações, por meio de espectrofotometria a 540 nm, conforme método padrão de redução do ácido-3,5-dinitrosalicílico (DNS). A farinha do caroço de abacate induziu a produção de enzimas, sendo observado aumento da atividade pectinolítica com o decorrer do tempo de fermentação, atingindo-se o pico de maior atividade (19,43 U g-1) a 96 h. Em comparação com estudos que empregaram gêneros microbianos considerados padrão para fermentação de “resíduos” agroindustriais e produção de pectinases, a cepa fúngica de G. butleri, apresenta-se como potencial agente biológico alternativo na produção de pectinases, quando frente a farinha do caroço de abacate, especialmente se testes de otimização forem aplicados.