巴西-委内瑞拉边境的移民斗争和交流:

IF 0.1 Q4 COMMUNICATION Mediaciones Sociales Pub Date : 2023-05-17 DOI:10.26620/uniminuto.mediaciones.19.30.2023.23-45
J. Camargo
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Para além de cenários de exclusões e desigualdades, características impressas historicamente ao Sul Global, as imagens também revelam espaços sutis de criação e reinvenção de subjetividades, de solidariedade, de produção de brechas em meio a limitações que perpassam as experiências de pessoas que estão se deslocando. \nEm uma síntese entre miséria e magia, a comunicação e a conectividade aparecem nas fotografias como lugares estratégicos para observar as disputas de poder, as desigualdades digitais e as táticas que se desenrolam nas dinâmicas migratórias na fronteira entre Brasil e Venezuela. Em tempos nos quais a digitalização da vida vem se tronando cada vez mais premente, pensar a comunicação de forma cidadã e libertadora, promotora de uma coletividade protagonista, conforme propunham Freire[1] (1983) e Kaplun[2] (1985) ainda é uma aposta que segue sobre a mesa e pela qual é essencial lutar. \n  \n[1] Freire, P. (1983). Extensão ou comunicação?. 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摘要

这篇文章中展示的照片捕捉了紧急事物的尺度,包括沟通、联系、了解/提供新闻、发送/接收资源、获得休闲、遵守官僚机构,从而确保情感、权利和生命尊严的基本条件。这些场景是在巴西罗赖马州的博阿维斯塔和帕卡拉伊马市观察到的,在过去四年里,我有机会通过罗赖马联邦大学(UFRR/巴西)参与了关于难民通信和连接的研究和社区项目。除了布景的孤立和不平等,全球印刷历史上南方特色的图像也显示空间的创造和改造现实,团结,表示在生产出现实验的局限性的人移动。在痛苦和魔法的综合中,沟通和连接出现在照片中,作为观察巴西和委内瑞拉边境移民动态中发生的权力争端、数字不平等和策略的战略场所。在生活数字化变得越来越紧迫的时代,像Freire[1](1983)和Kaplun[2](1985)所提出的那样,以公民和解放的方式思考交流,促进主角集体,仍然是一个悬而未决的赌注,必须为之奋斗。[1] Freire, P.(1983)。扩展还是沟通?《和平与正义》。[2] kaplun, M. & garcia, M.(1985)。大众传播者。基多:Ciespal。
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Luta migrante e comunicação na fronteira Brasil-Venezuela:
As fotos apresentadas neste ensaio capturam a medida das coisas urgentes, que abarcam o desejo de se comunicar, de estar conectado, de saber/dar notícias, de enviar/receber recursos, de ter acesso ao lazer, de cumprir burocracias e assim assegurar condições básicas de afetos, direitos e dignidade de vida. As cenas foram observadas no estado brasileiro de Roraima, nas cidades Boa Vista e Pacaraima, nos últimos quatro anos, no âmbito de pesquisas e projetos comunitários sobre comunicação e acesso à conectividade por refugiados, os quais tive oportunidade de participar por meio da Universidade Federal de Roraima (UFRR/Brasil). Para além de cenários de exclusões e desigualdades, características impressas historicamente ao Sul Global, as imagens também revelam espaços sutis de criação e reinvenção de subjetividades, de solidariedade, de produção de brechas em meio a limitações que perpassam as experiências de pessoas que estão se deslocando. Em uma síntese entre miséria e magia, a comunicação e a conectividade aparecem nas fotografias como lugares estratégicos para observar as disputas de poder, as desigualdades digitais e as táticas que se desenrolam nas dinâmicas migratórias na fronteira entre Brasil e Venezuela. Em tempos nos quais a digitalização da vida vem se tronando cada vez mais premente, pensar a comunicação de forma cidadã e libertadora, promotora de uma coletividade protagonista, conforme propunham Freire[1] (1983) e Kaplun[2] (1985) ainda é uma aposta que segue sobre a mesa e pela qual é essencial lutar.   [1] Freire, P. (1983). Extensão ou comunicação?. Editora Paz e Terra. [2] Kaplún, M., & García, M. (1985). El comunicador popular. Quito: Ciespal.
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