{"title":"葡萄牙语教学:教什么,为什么,为什么?这是一个问题,根据研究生的监督实习报告","authors":"E. Barros, Selma Lúcia de Assis Pereira","doi":"10.5752/p.2358-3428.2023v27n59p31-66","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O ensino de Língua Portuguesa sofre injunções diversas (teórico-metodológicas, legais, etc.) e beneficia-se dos avanços em pesquisas no âmbito da Educação, em ciências de interface (Psicologia, Neurociência, Etnografia) e dos estudos disciplinares – como a Linguística Textual, a Linguística Aplicada. Nesse cenário, o presente artigo evidencia análise preliminar de um corpus constituídos por 35 relatos, de 43 graduandos em Letras de um Instituto Federal (Ifes), no bojo da disciplina Estágio Supervisionado I (2020). Além das escolhas teóricas em relação ao próprio Estágio (como PIMENTA; LIMA, 2012), à metodologia prevalente, a sequência didática (SCHNEUWLY; DOLZ; 2004, 2011) e ao aporte do âmbito da Linguística (MARCUSCHI, ROJO, KOCH; ELIAS, entre outros), variadas nuances despontam. Há predileção por gêneros escritos (33 relatos) x dois trabalhos com gêneros orais. Entre os primeiros, 28 optaram por intervenções sobre gêneros textuais diversos (sobretudo fábula e crônica), em detrimento do ensino de tópicos gramaticais. Os modos de organização dos relatos (CHARAUDEAU, 2019) evidenciam a prevalência da narratividade e da argumentatividade, em movimentos que visam a justificar escolhas, informar procedimentos, emitir posicionamentos, aduzir argumentos para comprovar teses.","PeriodicalId":52749,"journal":{"name":"Scripta Alumni","volume":"15 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Ensino de Língua Portuguesa: ensinar o quê, para quê, por quê? Uma problematização à luz dos relatos de Estágio Supervisionado de graduandos em Letras\",\"authors\":\"E. Barros, Selma Lúcia de Assis Pereira\",\"doi\":\"10.5752/p.2358-3428.2023v27n59p31-66\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O ensino de Língua Portuguesa sofre injunções diversas (teórico-metodológicas, legais, etc.) e beneficia-se dos avanços em pesquisas no âmbito da Educação, em ciências de interface (Psicologia, Neurociência, Etnografia) e dos estudos disciplinares – como a Linguística Textual, a Linguística Aplicada. Nesse cenário, o presente artigo evidencia análise preliminar de um corpus constituídos por 35 relatos, de 43 graduandos em Letras de um Instituto Federal (Ifes), no bojo da disciplina Estágio Supervisionado I (2020). Além das escolhas teóricas em relação ao próprio Estágio (como PIMENTA; LIMA, 2012), à metodologia prevalente, a sequência didática (SCHNEUWLY; DOLZ; 2004, 2011) e ao aporte do âmbito da Linguística (MARCUSCHI, ROJO, KOCH; ELIAS, entre outros), variadas nuances despontam. Há predileção por gêneros escritos (33 relatos) x dois trabalhos com gêneros orais. Entre os primeiros, 28 optaram por intervenções sobre gêneros textuais diversos (sobretudo fábula e crônica), em detrimento do ensino de tópicos gramaticais. Os modos de organização dos relatos (CHARAUDEAU, 2019) evidenciam a prevalência da narratividade e da argumentatividade, em movimentos que visam a justificar escolhas, informar procedimentos, emitir posicionamentos, aduzir argumentos para comprovar teses.\",\"PeriodicalId\":52749,\"journal\":{\"name\":\"Scripta Alumni\",\"volume\":\"15 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-06-27\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Scripta Alumni\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5752/p.2358-3428.2023v27n59p31-66\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Scripta Alumni","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5752/p.2358-3428.2023v27n59p31-66","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Ensino de Língua Portuguesa: ensinar o quê, para quê, por quê? Uma problematização à luz dos relatos de Estágio Supervisionado de graduandos em Letras
O ensino de Língua Portuguesa sofre injunções diversas (teórico-metodológicas, legais, etc.) e beneficia-se dos avanços em pesquisas no âmbito da Educação, em ciências de interface (Psicologia, Neurociência, Etnografia) e dos estudos disciplinares – como a Linguística Textual, a Linguística Aplicada. Nesse cenário, o presente artigo evidencia análise preliminar de um corpus constituídos por 35 relatos, de 43 graduandos em Letras de um Instituto Federal (Ifes), no bojo da disciplina Estágio Supervisionado I (2020). Além das escolhas teóricas em relação ao próprio Estágio (como PIMENTA; LIMA, 2012), à metodologia prevalente, a sequência didática (SCHNEUWLY; DOLZ; 2004, 2011) e ao aporte do âmbito da Linguística (MARCUSCHI, ROJO, KOCH; ELIAS, entre outros), variadas nuances despontam. Há predileção por gêneros escritos (33 relatos) x dois trabalhos com gêneros orais. Entre os primeiros, 28 optaram por intervenções sobre gêneros textuais diversos (sobretudo fábula e crônica), em detrimento do ensino de tópicos gramaticais. Os modos de organização dos relatos (CHARAUDEAU, 2019) evidenciam a prevalência da narratividade e da argumentatividade, em movimentos que visam a justificar escolhas, informar procedimentos, emitir posicionamentos, aduzir argumentos para comprovar teses.