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A mídia independente pós junho 2013: a comunicação alternativa da Ponte Jornalismo e dos Jornalistas Livres
Com as chamadas Jornadas de Junho de 2013, uma série de transformações ocorridas no cenário político brasileiro incidiu também na reconfiguração de iniciativas de produção e circulação de grupos de mídia alternativa, afetando modos de atuação política e a conformação de movimentos sociais contemporâneos. Tendo em consideração essas mudanças, busca-se propor uma nova classificação ao conjunto dessas iniciativas, tendo o viés alternativo como articulador que reforçam dimensões independente, comunitária ou contra-hegemônica, que passaram a originar novos fluxos de produção e circulação de conteúdos, não apenas mobilizadores de alternativas midiáticas, como de um questionamento que se passou a fazer na prática e em processos cotidianos de atuação articulada com as várias frentes de ação presentes. Com base nesse panorama inicialmente traçado e a partir de pesquisas bibliográfica e documental, são analisadas duas iniciativas que trabalham com um refazer jornalístico afirmado pela alternativa no posicionamento e independência nas práticas jornalísticas dos coletivos de mídia: os coletivos Ponte Jornalismo e Jornalistas Livres. A pesquisa parte do acompanhamento da atuação dessas iniciativas na produção de conteúdos jornalísticos, além de entrevistas com seus realizadores.