盲文阅读与自动阅读:互动主义视角下两种辅助技术的比较分析

E. Romualdo, Gabriela Souza Marques Valdevieso
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Para tanto, foram propostas a uma aluna cega, matriculada no quinto ano do Ensino Fundamental da rede pública de ensino de uma cidade do Noroeste do estado do Paraná, questões de leitura sobre quatro textos – dois lidos em braile e dois por um leitor de tela – cujas respostas são analisadas. Este estudo, de natureza aplicada, está pautado no que Menegassi (1995, 2010), Solé (1998) e Koch e Elias (2014) discutem acerca do processo de leitura em uma perspectiva sociointeracionista da linguagem. As análises mostram que o braile propiciou maior desempenho da aluna em questões de resposta literal, enquanto o leitor de tela nas de compreensão inferencial textual, nas de compreensão inferencial extratextual e nas de elaboração pessoal. 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摘要

将残疾学生纳入正规教育网络的目的是发展与口语、阅读和写作相关的技能,这是由国家课程参数(巴西,1998b)建立的,并由国家共同课程基础(巴西,2017)加强。在盲人学生进行阅读活动时使用的辅助技术中,有盲文和屏幕阅读器,它们执行自动阅读。本文旨在通过一个案例研究,验证使用一种技术是否能更好地理解文本,而不是使用另一种技术,使读者在意义构建中发挥积极作用。很多,提出了盲人学生,注册在小学五年级的教育公共网络的巴拉那州西北部的一个城市问题的四个文本—两个阅读盲文阅读和两个—屏幕阅读器的答案进行了分析。本研究的应用性质是基于Menegassi (1995, 2010), sole(1998)和Koch and Elias(2014)从社会互动主义语言的角度讨论阅读过程。分析表明,盲文能提高学生在文字回答问题上的表现,而屏幕读者在文本推理理解、文本外推理理解和个人阐述问题上的表现。尽管存在差异,但我们认为这两种技术在教学实践中应该结合起来,因为盲文阅读优先考虑文本解码步骤,而机器阅读优先考虑理解和解释步骤。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
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Leitura em braile versus leitura automática: uma análise comparativa entre duas tecnologias assistivas à luz da perspectiva interacionista
A inclusão de alunos com deficiência na rede regular de ensino destina-lhes a exigência de desenvolvimento das capacidades relacionadas à oralidade, à leitura e à escrita, estabelecida pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1998b) e reforçada pela Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2017). Dentre as tecnologias assistivas utilizadas por alunos cegos para realizar atividades de leitura, estão o braile e os leitores de tela, que realizam uma leitura automática. Este artigo almeja verificar, por meio de um estudo de caso, se o uso de uma das tecnologias permite melhor compreensão dos textos em detrimento do uso de outra, possibilitando o papel ativo do leitor na construção dos sentidos. Para tanto, foram propostas a uma aluna cega, matriculada no quinto ano do Ensino Fundamental da rede pública de ensino de uma cidade do Noroeste do estado do Paraná, questões de leitura sobre quatro textos – dois lidos em braile e dois por um leitor de tela – cujas respostas são analisadas. Este estudo, de natureza aplicada, está pautado no que Menegassi (1995, 2010), Solé (1998) e Koch e Elias (2014) discutem acerca do processo de leitura em uma perspectiva sociointeracionista da linguagem. As análises mostram que o braile propiciou maior desempenho da aluna em questões de resposta literal, enquanto o leitor de tela nas de compreensão inferencial textual, nas de compreensão inferencial extratextual e nas de elaboração pessoal. Apesar das diferenças, conclui-se que as duas tecnologias devem ser aliadas nas práticas de ensino, uma vez que a leitura em braile prioriza a etapa de decodificação dos textos e a leitura automática privilegia as etapas de compreensão e interpretação.
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Acta Scientiarum Language and Culture
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