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Poéticas da possibilidade: o museu para fins vitais
O presente artigo objetiva refletir sobre o papel dos museus contemporâneos, pensados a partir da formação de coleções. Tem como perspectiva pensar as coleções a partir de suas mediações e dos trânsitos de sentidos, que ocorrem no tempo e no espaço em que são guardados, tratados e comunicados. A partir dessa perspectiva, estabelece-se a premissa de que museus e coleções servem para fins vitais ao serem colocados em performance, em um determinado mise-en-scéne. Para embasar a discussão, o texto abarca quatro eixos de análise, em forma de atos, que são: o que pensam dos museus e o que eu penso dos museus; as coleções e o sentido das coisas; o museu para fins vitais, estruturado a partir de algumas experimentações do autor; e, por fim, abre caminhos para pensar as potencialidades da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz ao projetar um museu.