{"title":"Discursos subversivos","authors":"Danilo Araujo de Oliveira, A. Ferrari","doi":"10.22420/rde.v16i35.1324","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Vendo-nos envolvidos em uma atmosfera que nos entristece e minimiza nossa agência, sentimo-nos impelidos a mobilizar ditos de resistência sobre gênero de um professor e duas professoras de uma escola pública. Esses ditos estão inscritos em discursos subversivos sobre normas de gênero, afirmando o possível no currículo escolar e a vida em sua multiplicidade, fora de fronteiras e enquadramentos da normatividade. Acreditamos que possam reativar a resistência, o que é sempre possível. O texto é parte de uma pesquisa de mestrado em Educação que analisou processos de (re)produção de sujeitos generificados em uma escola pública de educação básica, em Aracaju – SE, elaborada na perspectiva pós-crítica educacional entre 2015 e 2017. Como metodologia, articulamos entrevistas semiestruturadas – com 16 docentes, 12 mulheres e 4 homens, com idades entre 27 e 66 anos –, análise do discurso e problematização de inspiração foucaultiana. Para este texto trouxemos excertos de 3 dessas entrevistas. Podemos afirmar que apesar de todo investimento no apagamento das questões de gênero, as resistências constituem o fazer docente.","PeriodicalId":30577,"journal":{"name":"Revista Retratos da Escola","volume":"28 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Retratos da Escola","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22420/rde.v16i35.1324","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Vendo-nos envolvidos em uma atmosfera que nos entristece e minimiza nossa agência, sentimo-nos impelidos a mobilizar ditos de resistência sobre gênero de um professor e duas professoras de uma escola pública. Esses ditos estão inscritos em discursos subversivos sobre normas de gênero, afirmando o possível no currículo escolar e a vida em sua multiplicidade, fora de fronteiras e enquadramentos da normatividade. Acreditamos que possam reativar a resistência, o que é sempre possível. O texto é parte de uma pesquisa de mestrado em Educação que analisou processos de (re)produção de sujeitos generificados em uma escola pública de educação básica, em Aracaju – SE, elaborada na perspectiva pós-crítica educacional entre 2015 e 2017. Como metodologia, articulamos entrevistas semiestruturadas – com 16 docentes, 12 mulheres e 4 homens, com idades entre 27 e 66 anos –, análise do discurso e problematização de inspiração foucaultiana. Para este texto trouxemos excertos de 3 dessas entrevistas. Podemos afirmar que apesar de todo investimento no apagamento das questões de gênero, as resistências constituem o fazer docente.