A. Leite, G. E. Silveira, Ana Kelma Cunha Gallas, Alany Fortaleza Sousa, Ana Beatriz de Melo Alves
{"title":"当代大都市对女权主义的“保守调情”:《嘉人》杂志对工作场所性骚扰和大男子主义的处理方法","authors":"A. Leite, G. E. Silveira, Ana Kelma Cunha Gallas, Alany Fortaleza Sousa, Ana Beatriz de Melo Alves","doi":"10.25112/rco.v1.2381","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo aborda o tema publicações que circulam nas grandes cidades do Brasil, com matérias e pautas voltadas para o público feminino, com foco na revista Marie Claire. O objetivo deste trabalho foi interrogar como a Marie Claire, publicação voltada ao público feminino na contemporaneidade, tem trabalhado, em suas matérias, as demandas feministas. Para tanto, adotou-se, para análise da referida publicação na internet, a metodologia da pesquisa documental através da análise de conteúdo. No primeiro capítulo, analisa-se o assédio sexual em ambientes corporativos. No segundo capítulo, enfatiza-se as repercussões das ondas feministas na revista Marie Claire, destacando-se o perfil estreito (e excludente) de “mulher urbana” e “moderna” visado pela revista. Como resultados, concluímos que a revista Marie Claire parece entender parcialmente as demandas feministas, e a defesa da equidade de gênero é trabalhada paralelamente à discussão de desafios e problemáticas associadas à “mulher moderna” ainda às voltas com vários níveis de machismo. Apesar dos artifícios argumentativos utilizados pela publicação, ainda reproduzem alguns estereótipos de gênero, reforçados, ainda, pela segmentação de público proposta pela publicação, que elegeu como leitoras, mulheres das classes A e B, refletindo ideologicamente as demandas desta parcela da sociedade.","PeriodicalId":36929,"journal":{"name":"Revista Conhecimento Online","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"UM “FLERTE CONSERVADOR” COM O FEMINISMO NAS METRÓPOLES CONTEMPORÂNEAS: A ABORDAGEM DA REVISTA MARIE CLAIRE SOBRE ASSÉDIO SEXUAL E MACHISMO NO TRABALHO\",\"authors\":\"A. Leite, G. E. Silveira, Ana Kelma Cunha Gallas, Alany Fortaleza Sousa, Ana Beatriz de Melo Alves\",\"doi\":\"10.25112/rco.v1.2381\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo aborda o tema publicações que circulam nas grandes cidades do Brasil, com matérias e pautas voltadas para o público feminino, com foco na revista Marie Claire. O objetivo deste trabalho foi interrogar como a Marie Claire, publicação voltada ao público feminino na contemporaneidade, tem trabalhado, em suas matérias, as demandas feministas. Para tanto, adotou-se, para análise da referida publicação na internet, a metodologia da pesquisa documental através da análise de conteúdo. No primeiro capítulo, analisa-se o assédio sexual em ambientes corporativos. No segundo capítulo, enfatiza-se as repercussões das ondas feministas na revista Marie Claire, destacando-se o perfil estreito (e excludente) de “mulher urbana” e “moderna” visado pela revista. Como resultados, concluímos que a revista Marie Claire parece entender parcialmente as demandas feministas, e a defesa da equidade de gênero é trabalhada paralelamente à discussão de desafios e problemáticas associadas à “mulher moderna” ainda às voltas com vários níveis de machismo. Apesar dos artifícios argumentativos utilizados pela publicação, ainda reproduzem alguns estereótipos de gênero, reforçados, ainda, pela segmentação de público proposta pela publicação, que elegeu como leitoras, mulheres das classes A e B, refletindo ideologicamente as demandas desta parcela da sociedade.\",\"PeriodicalId\":36929,\"journal\":{\"name\":\"Revista Conhecimento Online\",\"volume\":\"1 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-02-18\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"1\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Conhecimento Online\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.25112/rco.v1.2381\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"Multidisciplinary\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Conhecimento Online","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25112/rco.v1.2381","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Multidisciplinary","Score":null,"Total":0}
UM “FLERTE CONSERVADOR” COM O FEMINISMO NAS METRÓPOLES CONTEMPORÂNEAS: A ABORDAGEM DA REVISTA MARIE CLAIRE SOBRE ASSÉDIO SEXUAL E MACHISMO NO TRABALHO
Este artigo aborda o tema publicações que circulam nas grandes cidades do Brasil, com matérias e pautas voltadas para o público feminino, com foco na revista Marie Claire. O objetivo deste trabalho foi interrogar como a Marie Claire, publicação voltada ao público feminino na contemporaneidade, tem trabalhado, em suas matérias, as demandas feministas. Para tanto, adotou-se, para análise da referida publicação na internet, a metodologia da pesquisa documental através da análise de conteúdo. No primeiro capítulo, analisa-se o assédio sexual em ambientes corporativos. No segundo capítulo, enfatiza-se as repercussões das ondas feministas na revista Marie Claire, destacando-se o perfil estreito (e excludente) de “mulher urbana” e “moderna” visado pela revista. Como resultados, concluímos que a revista Marie Claire parece entender parcialmente as demandas feministas, e a defesa da equidade de gênero é trabalhada paralelamente à discussão de desafios e problemáticas associadas à “mulher moderna” ainda às voltas com vários níveis de machismo. Apesar dos artifícios argumentativos utilizados pela publicação, ainda reproduzem alguns estereótipos de gênero, reforçados, ainda, pela segmentação de público proposta pela publicação, que elegeu como leitoras, mulheres das classes A e B, refletindo ideologicamente as demandas desta parcela da sociedade.