{"title":"青少年水果消费感知的变化:在Duque de Caxias - RJ的一项随机社区对照试验","authors":"Lidiane da Silva Pessoa, Michele Ribeiro Sgambato, Diana Barbosa Cunha, Rosely Sichieri, Eliseu Verly Júnior","doi":"10.1590/1414-462x202331020196","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo Introdução A autoavaliação do consumo é um dos fatores determinantes para adoção de uma alimentação adequada e saudável. Objetivo Avaliar o efeito de uma intervenção nutricional na percepção do consumo de frutas em adolescentes. Método Trata-se de um ensaio comunitário randomizado controlado de base escolar. A intervenção consistiu em ações integradas de prevenção primária (nas escolas) e secundária (nos domicílios). Os participantes foram classificados em otimistas e não otimistas em relação à percepção do consumo de frutas combinando duas variáveis: frequência de consumo e autoavaliação da quantidade consumida. O efeito da intervenção foi testado por modelo de regressão logística com efeitos aleatórios. Resultados A frequência de otimistas na linha de base foi 19,1% e 18,5% nos grupos controle e intervenção, e 17,5% e 17,6% pós-intervenção, respectivamente (p=0,743 para interação grupo*tempo, e p=0,802 no modelo ajustado pela cor da pele). A prevalência de otimistas foi maior entre os meninos, entre aqueles que avaliaram sua alimentação como excelente/muito boa, com menor frequência de consumo de refrigerante e de biscoito, e entre aqueles que relataram realizar café da manhã ou almoço com os pais nunca ou quase nunca. Conclusão Não houve efeito da intervenção na mudança de percepção quanto ao consumo de frutas.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"21 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Variação da percepção do consumo de frutas em adolescentes: um ensaio comunitário controlado randomizado em Duque de Caxias – RJ\",\"authors\":\"Lidiane da Silva Pessoa, Michele Ribeiro Sgambato, Diana Barbosa Cunha, Rosely Sichieri, Eliseu Verly Júnior\",\"doi\":\"10.1590/1414-462x202331020196\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Resumo Introdução A autoavaliação do consumo é um dos fatores determinantes para adoção de uma alimentação adequada e saudável. Objetivo Avaliar o efeito de uma intervenção nutricional na percepção do consumo de frutas em adolescentes. Método Trata-se de um ensaio comunitário randomizado controlado de base escolar. A intervenção consistiu em ações integradas de prevenção primária (nas escolas) e secundária (nos domicílios). Os participantes foram classificados em otimistas e não otimistas em relação à percepção do consumo de frutas combinando duas variáveis: frequência de consumo e autoavaliação da quantidade consumida. O efeito da intervenção foi testado por modelo de regressão logística com efeitos aleatórios. Resultados A frequência de otimistas na linha de base foi 19,1% e 18,5% nos grupos controle e intervenção, e 17,5% e 17,6% pós-intervenção, respectivamente (p=0,743 para interação grupo*tempo, e p=0,802 no modelo ajustado pela cor da pele). A prevalência de otimistas foi maior entre os meninos, entre aqueles que avaliaram sua alimentação como excelente/muito boa, com menor frequência de consumo de refrigerante e de biscoito, e entre aqueles que relataram realizar café da manhã ou almoço com os pais nunca ou quase nunca. Conclusão Não houve efeito da intervenção na mudança de percepção quanto ao consumo de frutas.\",\"PeriodicalId\":31264,\"journal\":{\"name\":\"Cadernos de Saude Coletiva\",\"volume\":\"21 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-05-29\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Cadernos de Saude Coletiva\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.1590/1414-462x202331020196\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos de Saude Coletiva","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202331020196","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Variação da percepção do consumo de frutas em adolescentes: um ensaio comunitário controlado randomizado em Duque de Caxias – RJ
Resumo Introdução A autoavaliação do consumo é um dos fatores determinantes para adoção de uma alimentação adequada e saudável. Objetivo Avaliar o efeito de uma intervenção nutricional na percepção do consumo de frutas em adolescentes. Método Trata-se de um ensaio comunitário randomizado controlado de base escolar. A intervenção consistiu em ações integradas de prevenção primária (nas escolas) e secundária (nos domicílios). Os participantes foram classificados em otimistas e não otimistas em relação à percepção do consumo de frutas combinando duas variáveis: frequência de consumo e autoavaliação da quantidade consumida. O efeito da intervenção foi testado por modelo de regressão logística com efeitos aleatórios. Resultados A frequência de otimistas na linha de base foi 19,1% e 18,5% nos grupos controle e intervenção, e 17,5% e 17,6% pós-intervenção, respectivamente (p=0,743 para interação grupo*tempo, e p=0,802 no modelo ajustado pela cor da pele). A prevalência de otimistas foi maior entre os meninos, entre aqueles que avaliaram sua alimentação como excelente/muito boa, com menor frequência de consumo de refrigerante e de biscoito, e entre aqueles que relataram realizar café da manhã ou almoço com os pais nunca ou quase nunca. Conclusão Não houve efeito da intervenção na mudança de percepção quanto ao consumo de frutas.