Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.1590/1414-462x202331020184
Marina Christofoletti, G. F. Del Duca, J. Benedet, D. Malta
Abstract Background Health has dynamic conditions and overlapping pathophysiological factors. For health prevention and promotion, actions are necessary to understand the most common risk combinations. Objective Describe noncommunicable chronic diseases (NCDs) clusters and investigate specific multimorbidity combinations in Brazilian adults and older adults. Method This study used data from Vigitel 2013 survey held in the Brazilian capitals (52,929 interviews). A self-report of diabetes, dyslipidemia, hypertension, and obesity was used. The analyses were the descriptive cluster of NCDs and an adjusted binary logistic regression (odds ratio [OR]), stratified by age. Results Among adults, the clusters of diabetes, dyslipidemia, hypertension, and obesity (O/E = 18.74) and diabetes, hypertension, and obesity (O/E = 16.83) were higher. There was a higher clustering between diabetes and obesity (O/E = 7.25). Among adults, diabetes was associated with dyslipidemia (OR: 3.04), hypertension (OR: 3.84), and hypertension with obesity (OR: 3.34). In older adults, hypertension was associated with diabetes (OR: 2.79), dyslipidemia (OR: 2.06), and obesity (OR: 2.26). Conclusion Other diseases combined with diabetes and hypertension were more frequent in adults and older adults. It is suggested to combine preventive and control measures for these diseases for the non-occurrence of new diagnoses.
{"title":"Noncommunicable chronic diseases clusters in Brazilian adults and older adults: correlations as multimorbidity","authors":"Marina Christofoletti, G. F. Del Duca, J. Benedet, D. Malta","doi":"10.1590/1414-462x202331020184","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202331020184","url":null,"abstract":"Abstract Background Health has dynamic conditions and overlapping pathophysiological factors. For health prevention and promotion, actions are necessary to understand the most common risk combinations. Objective Describe noncommunicable chronic diseases (NCDs) clusters and investigate specific multimorbidity combinations in Brazilian adults and older adults. Method This study used data from Vigitel 2013 survey held in the Brazilian capitals (52,929 interviews). A self-report of diabetes, dyslipidemia, hypertension, and obesity was used. The analyses were the descriptive cluster of NCDs and an adjusted binary logistic regression (odds ratio [OR]), stratified by age. Results Among adults, the clusters of diabetes, dyslipidemia, hypertension, and obesity (O/E = 18.74) and diabetes, hypertension, and obesity (O/E = 16.83) were higher. There was a higher clustering between diabetes and obesity (O/E = 7.25). Among adults, diabetes was associated with dyslipidemia (OR: 3.04), hypertension (OR: 3.84), and hypertension with obesity (OR: 3.34). In older adults, hypertension was associated with diabetes (OR: 2.79), dyslipidemia (OR: 2.06), and obesity (OR: 2.26). Conclusion Other diseases combined with diabetes and hypertension were more frequent in adults and older adults. It is suggested to combine preventive and control measures for these diseases for the non-occurrence of new diagnoses.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"12 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78645198","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-07DOI: 10.1590/1414-462x202331020119
M. F. Silva-Junior, Maria José Duarte Osis, M. L. R. Sousa, Marília Jesus Batista
Resumo Introdução O nível da literacia em saúde pode ser um fator que influencia os comportamentos e a saúde dos indivíduos. Objetivo Analisar a percepção de adultos e idosos sobre os seus comportamentos e sua condição de saúde bucal segundo o seu nível de literacia em saúde (LS). Método O presente estudo qualitativo foi realizado com adultos e idosos que que participaram da ‘Coorte de Saúde Bucal de Adultos de Piracicaba’, sendo classificados conforme os três perfis de perda dentária seguintes: 1) nunca ter perdido dentes; 2) incidência de perda dentária ≥ 4 dentes; 3) edêntulo total e com nível de literacia em saúde alta e baixa de acordo com a variável LS dicotomizada a partir da mediana. Para a coleta dos dados, foi feita uma nova entrevista domiciliar gravada com uso de roteiro-guia e após a transcrição foi realizada a análise de conteúdo. Resultados Independente do nível de LS, os indivíduos identificaram fatores de risco e proteção determinantes para o processo saúde-doença bucal. No entanto, os entrevistados com baixa LS apresentaram uma maior propensão aos comportamentos de risco. Os fatores individuais foram preponderantes para o entendimento de sua condição bucal, seja pelo sentimento de descuido ou de responsabilidade pela falta de acesso aos serviços odontológicos, seja pelo aspecto socioeconômico ou geográfico. Conclusão Os indivíduos com alta LS apresentaram uma capacidade argumentativa e um entendimento maiores sobre os comportamentos saudáveis, como higiene bucal e uso regular do serviço odontológico, independente do tipo de serviço utilizado.
{"title":"Percepção de adultos e idosos sobre os seus comportamentos e sua condição de saúde bucal segundo o seu nível de literacia em saúde","authors":"M. F. Silva-Junior, Maria José Duarte Osis, M. L. R. Sousa, Marília Jesus Batista","doi":"10.1590/1414-462x202331020119","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202331020119","url":null,"abstract":"Resumo Introdução O nível da literacia em saúde pode ser um fator que influencia os comportamentos e a saúde dos indivíduos. Objetivo Analisar a percepção de adultos e idosos sobre os seus comportamentos e sua condição de saúde bucal segundo o seu nível de literacia em saúde (LS). Método O presente estudo qualitativo foi realizado com adultos e idosos que que participaram da ‘Coorte de Saúde Bucal de Adultos de Piracicaba’, sendo classificados conforme os três perfis de perda dentária seguintes: 1) nunca ter perdido dentes; 2) incidência de perda dentária ≥ 4 dentes; 3) edêntulo total e com nível de literacia em saúde alta e baixa de acordo com a variável LS dicotomizada a partir da mediana. Para a coleta dos dados, foi feita uma nova entrevista domiciliar gravada com uso de roteiro-guia e após a transcrição foi realizada a análise de conteúdo. Resultados Independente do nível de LS, os indivíduos identificaram fatores de risco e proteção determinantes para o processo saúde-doença bucal. No entanto, os entrevistados com baixa LS apresentaram uma maior propensão aos comportamentos de risco. Os fatores individuais foram preponderantes para o entendimento de sua condição bucal, seja pelo sentimento de descuido ou de responsabilidade pela falta de acesso aos serviços odontológicos, seja pelo aspecto socioeconômico ou geográfico. Conclusão Os indivíduos com alta LS apresentaram uma capacidade argumentativa e um entendimento maiores sobre os comportamentos saudáveis, como higiene bucal e uso regular do serviço odontológico, independente do tipo de serviço utilizado.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"72 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72930431","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-06-30DOI: 10.1590/1414-462x202331020405
P. Frazão, C. Panico, J. Abanto, M. Bönecker
Abstract Background The relationship between dental appearance and emotional/social well-being in underprivileged areas undergoing rapid urbanization is unknown. Objective To assess if the emotional and social well-being of teenagers living in urban areas might be more affected by unfavorable dental appearance determined by oral conditions. Method A population-based cross-sectional exploratory study with 12-year-old Brazilian schoolchildren was carried out in two poor, underserviced districts of Sao Paulo City, Brazil. Outcome was severity of oral health-related quality of life (QHRQoL) due to the emotional and social well-being and exposures were oral conditions and residence district (rural or urban). Results The impact on severity of QHRQoL due to emotional well-being and due to social well-being, respectively, were 14% and 16% higher for those presenting at least one untreated decayed tooth; 36% and 54% higher for those with unfavorable dental appearance and 25% and 39% higher for those from the urban district. No association between malocclusion and district was observed. Conclusion Despite higher prevalence of untreated dental caries in the rural district, teenagers from the urban district felt that their OHRQoL, adjusted by oral conditions investigated, was more negatively affected. This suggests that urban environmental influences can lead to stressful social pressures stemming from dental appearance, leading to diminished emotional and social well-being.
{"title":"Adverse oral conditions associated with worse emotional and social well-being of Brazilian teenagers: a population-based study in a deprived rural-urban boundary","authors":"P. Frazão, C. Panico, J. Abanto, M. Bönecker","doi":"10.1590/1414-462x202331020405","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202331020405","url":null,"abstract":"Abstract Background The relationship between dental appearance and emotional/social well-being in underprivileged areas undergoing rapid urbanization is unknown. Objective To assess if the emotional and social well-being of teenagers living in urban areas might be more affected by unfavorable dental appearance determined by oral conditions. Method A population-based cross-sectional exploratory study with 12-year-old Brazilian schoolchildren was carried out in two poor, underserviced districts of Sao Paulo City, Brazil. Outcome was severity of oral health-related quality of life (QHRQoL) due to the emotional and social well-being and exposures were oral conditions and residence district (rural or urban). Results The impact on severity of QHRQoL due to emotional well-being and due to social well-being, respectively, were 14% and 16% higher for those presenting at least one untreated decayed tooth; 36% and 54% higher for those with unfavorable dental appearance and 25% and 39% higher for those from the urban district. No association between malocclusion and district was observed. Conclusion Despite higher prevalence of untreated dental caries in the rural district, teenagers from the urban district felt that their OHRQoL, adjusted by oral conditions investigated, was more negatively affected. This suggests that urban environmental influences can lead to stressful social pressures stemming from dental appearance, leading to diminished emotional and social well-being.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"22 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81357901","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-06-30DOI: 10.1590/1414-462x202331020421
Rafael Cavalcante Mota, Janaína Santos de Siqueira, Rita de Cássia Pereira Fernandes
Resumo Introdução O monitoramento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) é realizado no Brasil, fundamentado no autorrelato, por meio do sistema VIGITEL. Tendo em vista lacunas acerca desse agravo em populações de trabalhadores, estas devem ser alvo da ação ampliada para o seu diagnóstico epidemiológico. Objetivo Testar a validade de critério do autorrelato de HAS, comparando-o com medidas aferidas de pressão arterial (PA). Método Realizou-se estudo de corte transversal com amostra aleatória do universo de 1.561 trabalhadores de um serviço judiciário na Bahia. Calcularam-se sensibilidade, especificidade, valores preditivos e razões de probabilidade para o autorrelato de HAS, comparando-os com a aferição direta da PA, medida de referência. O diagnóstico de HAS foi a média de duas aferições com PA sistólica ≥ 140 mmHg, e/ou PA diastólica ≥ 90 mmHg, e/ou uso regular de anti-hipertensivos. Resultados Em amostra de 391 trabalhadores, verificou-se sensibilidade de 66,4% (57,1-74,6%), especificidade de 87,9% (83,2-91,4%), valor preditivo positivo de 70,5% (61,1-78,6%), valor preditivo negativo de 85,7% (80,9-89,4%), razões de probabilidade positiva e negativa de 5,5 (3,88-7,72) e de 0,4 (0,30-0,49), respectivamente. Conclusão Este estudo evidenciou o autorrelato como medida válida para o diagnóstico epidemiológico da HAS entre trabalhadores, recomendando seu uso. No entanto, esta validade depende do diagnóstico prévio do agravo.
{"title":"Validade do autorrelato de hipertensão arterial em trabalhadores","authors":"Rafael Cavalcante Mota, Janaína Santos de Siqueira, Rita de Cássia Pereira Fernandes","doi":"10.1590/1414-462x202331020421","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202331020421","url":null,"abstract":"Resumo Introdução O monitoramento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) é realizado no Brasil, fundamentado no autorrelato, por meio do sistema VIGITEL. Tendo em vista lacunas acerca desse agravo em populações de trabalhadores, estas devem ser alvo da ação ampliada para o seu diagnóstico epidemiológico. Objetivo Testar a validade de critério do autorrelato de HAS, comparando-o com medidas aferidas de pressão arterial (PA). Método Realizou-se estudo de corte transversal com amostra aleatória do universo de 1.561 trabalhadores de um serviço judiciário na Bahia. Calcularam-se sensibilidade, especificidade, valores preditivos e razões de probabilidade para o autorrelato de HAS, comparando-os com a aferição direta da PA, medida de referência. O diagnóstico de HAS foi a média de duas aferições com PA sistólica ≥ 140 mmHg, e/ou PA diastólica ≥ 90 mmHg, e/ou uso regular de anti-hipertensivos. Resultados Em amostra de 391 trabalhadores, verificou-se sensibilidade de 66,4% (57,1-74,6%), especificidade de 87,9% (83,2-91,4%), valor preditivo positivo de 70,5% (61,1-78,6%), valor preditivo negativo de 85,7% (80,9-89,4%), razões de probabilidade positiva e negativa de 5,5 (3,88-7,72) e de 0,4 (0,30-0,49), respectivamente. Conclusão Este estudo evidenciou o autorrelato como medida válida para o diagnóstico epidemiológico da HAS entre trabalhadores, recomendando seu uso. No entanto, esta validade depende do diagnóstico prévio do agravo.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"184 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80500531","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-06-30DOI: 10.1590/1414-462x202331020488
Gerlane Cristinne Bertino Véras, Maria Júlia Guimarães Oliveira Soares, Luiz Guilherme Patroni Duarte da Silva, R. Moraes
Resumo Introdução A hanseníase se apresenta de forma heterogênea, o que requer o reconhecimento do perfil e distribuição espacial para a efetivação de ações de controle. Objetivo Descrever o perfil epidemiológico e a distribuição espacial dos casos de hanseníase na Paraíba. Método Estudo ecológico, de base secundária e abordagem quantitativa. Os loci do estudo foram os 223 municípios do estado. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Hanseníase correspondentes ao período de 2015 a 2019. Utilizou-se de estatística descritiva e análise espacial com auxílio do software R. Resultados Foram analisados 3.218 casos para o perfil epidemiológico e 3.212 para a análise espacial. Verificou-se maior registro no ano de 2019 (n=778;24,2%); no sexo masculino (n=1.783; 55,5%); faixa etária 40 a 59 anos (n=1.236; 38,4%); classificação multibacilar (n=2.095; 65,2%); forma dimorfa (n= 970; 30,2%), e grau de incapacidade física 0 (n=1.611; 50,2%). Identificaram-se 171 (76,7%) municípios que notificaram casos, e houve detecção de conglomerados simples e compostos envolvendo 31 municípios, situados mais ao Leste e Oeste do estado. Conclusão Ressalta-se que a hanseníase permanece com cadeia de transmissão ativa na Paraíba e com distribuição geográfica heterogênea, reafirmando a importância de planejar e executar ações de controle mais resolutivas.
{"title":"Perfil epidemiológico e distribuição espacial dos casos de hanseníase na Paraíba","authors":"Gerlane Cristinne Bertino Véras, Maria Júlia Guimarães Oliveira Soares, Luiz Guilherme Patroni Duarte da Silva, R. Moraes","doi":"10.1590/1414-462x202331020488","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202331020488","url":null,"abstract":"Resumo Introdução A hanseníase se apresenta de forma heterogênea, o que requer o reconhecimento do perfil e distribuição espacial para a efetivação de ações de controle. Objetivo Descrever o perfil epidemiológico e a distribuição espacial dos casos de hanseníase na Paraíba. Método Estudo ecológico, de base secundária e abordagem quantitativa. Os loci do estudo foram os 223 municípios do estado. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Hanseníase correspondentes ao período de 2015 a 2019. Utilizou-se de estatística descritiva e análise espacial com auxílio do software R. Resultados Foram analisados 3.218 casos para o perfil epidemiológico e 3.212 para a análise espacial. Verificou-se maior registro no ano de 2019 (n=778;24,2%); no sexo masculino (n=1.783; 55,5%); faixa etária 40 a 59 anos (n=1.236; 38,4%); classificação multibacilar (n=2.095; 65,2%); forma dimorfa (n= 970; 30,2%), e grau de incapacidade física 0 (n=1.611; 50,2%). Identificaram-se 171 (76,7%) municípios que notificaram casos, e houve detecção de conglomerados simples e compostos envolvendo 31 municípios, situados mais ao Leste e Oeste do estado. Conclusão Ressalta-se que a hanseníase permanece com cadeia de transmissão ativa na Paraíba e com distribuição geográfica heterogênea, reafirmando a importância de planejar e executar ações de controle mais resolutivas.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"150 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82902888","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-06-23DOI: 10.1590/1414-462x202331020176
Luiza Furtado e Silva, A. Chaoubah, Estela Márcia Saraiva Campos
Resumo Objetivo analisar a prevalência e os gastos com Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP) em Minas Gerais (MG). Método estudo ecológico que analisou internações hospitalares e variáveis de estrutura de serviços em 2009 e 2014. As ICSAP, selecionadas pela Lista Brasileira (2008), foram estudadas nas populações infantil e idosa em relação à prevalência e gastos. A análise estatística entre ICSAP e variáveis de estrutura foi feita pela correlação de Pearson (p ≤ 0,05). Resultados taxas de ICSAP/1.000 habitantes foram reduzidas nas populações infantil e idosa, enquanto gastos totais aumentaram somente para os idosos. Insuficiência cardíaca foi a principal causa para idosos, enquanto pneumonias bacterianas e gastroenterites, para crianças. A cobertura pela Estratégia Saúde da Família (ESF) associou-se estatisticamente com ICSAP em 2009 (p = 0,028) e em 2014 (p = 0,006). Conclusão a expansão da cobertura pela ESF, associada à redução das ICSAP em Minas Gerais, também encontrada em outros estudos, ressalta a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) na coordenação do cuidado e ordenação das redes de atenção, contribuindo para o acesso universal e integral do usuário aos serviços. Conhecer a prevalência e os gastos com ICSAP viabiliza a discussão sobre os recursos financeiros disponíveis para a APS.
{"title":"Hospitalizations by Primary Care Sensitive Conditions: prevalence and costs in the state of Minas Gerais","authors":"Luiza Furtado e Silva, A. Chaoubah, Estela Márcia Saraiva Campos","doi":"10.1590/1414-462x202331020176","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202331020176","url":null,"abstract":"Resumo Objetivo analisar a prevalência e os gastos com Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP) em Minas Gerais (MG). Método estudo ecológico que analisou internações hospitalares e variáveis de estrutura de serviços em 2009 e 2014. As ICSAP, selecionadas pela Lista Brasileira (2008), foram estudadas nas populações infantil e idosa em relação à prevalência e gastos. A análise estatística entre ICSAP e variáveis de estrutura foi feita pela correlação de Pearson (p ≤ 0,05). Resultados taxas de ICSAP/1.000 habitantes foram reduzidas nas populações infantil e idosa, enquanto gastos totais aumentaram somente para os idosos. Insuficiência cardíaca foi a principal causa para idosos, enquanto pneumonias bacterianas e gastroenterites, para crianças. A cobertura pela Estratégia Saúde da Família (ESF) associou-se estatisticamente com ICSAP em 2009 (p = 0,028) e em 2014 (p = 0,006). Conclusão a expansão da cobertura pela ESF, associada à redução das ICSAP em Minas Gerais, também encontrada em outros estudos, ressalta a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) na coordenação do cuidado e ordenação das redes de atenção, contribuindo para o acesso universal e integral do usuário aos serviços. Conhecer a prevalência e os gastos com ICSAP viabiliza a discussão sobre os recursos financeiros disponíveis para a APS.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"28 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91166984","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-06-05DOI: 10.1590/1414-462x202331020095
Ana Célia Rodrigues Coelho, Maria Valcilene Leite, K. F. Carneiro, Joabson Romário Borges Mendonça, Lívia Karynne Martins Mesquita, T. Vasconcelos
Resumo Introdução As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um importante problema de saúde pública e necessitam de olhar ampliado para elaboração de políticas públicas. Objetivo Identificar os principais desafios das políticas públicas de saúde para o enfrentamento das DCNT em municípios do Nordeste brasileiro. Método Revisão integrativa da literatura a partir de artigos publicados nos últimos dez anos. Os artigos considerados elegíveis foram agrupados em tabelas e discutidos frente aos subtemas: “Políticas Públicas de Saúde” e “Principais Desafios para o Enfrentamento das DCNT”. Resultados Os estudos apontaram a frágil oferta de programas e serviços no âmbito municipal da região Nordeste do país. Observou-se a predominância de estudos que visam reconhecer o perfil do usuário portador de hipertensão e diabetes, que pouco contribui para o cuidado integral e de educação em saúde. Também foi possível identificar que mesmo o âmbito municipal estando mais próximo desse público, muitos são os desafios e impasses para uma eficaz promoção da saúde. Conclusão Diante dos diversos desafios identificados em todos os níveis de produção e conhecimento, sugere-se que mais estudos sejam realizados considerando o contexto das condições crônicas e que pesquisas posteriores transcrevam as demandas a partir dos gestores e usuários.
{"title":"Os principais desafios das políticas públicas de saúde para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis em municípios do Nordeste brasileiro","authors":"Ana Célia Rodrigues Coelho, Maria Valcilene Leite, K. F. Carneiro, Joabson Romário Borges Mendonça, Lívia Karynne Martins Mesquita, T. Vasconcelos","doi":"10.1590/1414-462x202331020095","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202331020095","url":null,"abstract":"Resumo Introdução As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um importante problema de saúde pública e necessitam de olhar ampliado para elaboração de políticas públicas. Objetivo Identificar os principais desafios das políticas públicas de saúde para o enfrentamento das DCNT em municípios do Nordeste brasileiro. Método Revisão integrativa da literatura a partir de artigos publicados nos últimos dez anos. Os artigos considerados elegíveis foram agrupados em tabelas e discutidos frente aos subtemas: “Políticas Públicas de Saúde” e “Principais Desafios para o Enfrentamento das DCNT”. Resultados Os estudos apontaram a frágil oferta de programas e serviços no âmbito municipal da região Nordeste do país. Observou-se a predominância de estudos que visam reconhecer o perfil do usuário portador de hipertensão e diabetes, que pouco contribui para o cuidado integral e de educação em saúde. Também foi possível identificar que mesmo o âmbito municipal estando mais próximo desse público, muitos são os desafios e impasses para uma eficaz promoção da saúde. Conclusão Diante dos diversos desafios identificados em todos os níveis de produção e conhecimento, sugere-se que mais estudos sejam realizados considerando o contexto das condições crônicas e que pesquisas posteriores transcrevam as demandas a partir dos gestores e usuários.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"45 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87977698","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-29DOI: 10.1590/1414-462x202331020086
Franciele Silvia de Carlo, Lígia Regina de Oliveira, A. C. D. S. Andrade
Resumo Introdução O homicídio é a principal causa de morte de homens jovens, tem causas diversas e seu estudo pode subsidiar medidas de intervenção. Objetivo Analisar a tendência temporal e a distribuição espacial de homicídios entre homens jovens nas regiões de saúde do estado de Mato Grosso, Brasil, entre 1996 e 2016. Método Estudo ecológico com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Foram calculadas taxas de homicídios entre homens jovens por região de saúde. Foi empregada a regressão linear generalizada de Prais-Winsten. Resultados Foram registrados 8.383 homicídios em homens jovens no período estudado, com crescimento médio de 62% das taxas que variaram de 67,4 a 134,5/100 mil homens. A análise espacial revelou diferenças entre as regiões de saúde e aumento das taxas ao longo dos anos na maioria delas (9/16). Sete regiões de saúde apresentaram tendência temporal crescente, e, como no estado, as demais (56,2%) apresentaram tendência estável, porém com manutenção de altas taxas. Conclusão Houve crescimento da taxa de homicídios entre homens jovens no Mato Grosso, com diferenças nas tendências e na magnitude das taxas entre as regiões.
{"title":"Tendência temporal e distribuição espacial de homicídios em homens jovens no estado de Mato Grosso, Brasil, 1996-2016","authors":"Franciele Silvia de Carlo, Lígia Regina de Oliveira, A. C. D. S. Andrade","doi":"10.1590/1414-462x202331020086","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202331020086","url":null,"abstract":"Resumo Introdução O homicídio é a principal causa de morte de homens jovens, tem causas diversas e seu estudo pode subsidiar medidas de intervenção. Objetivo Analisar a tendência temporal e a distribuição espacial de homicídios entre homens jovens nas regiões de saúde do estado de Mato Grosso, Brasil, entre 1996 e 2016. Método Estudo ecológico com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Foram calculadas taxas de homicídios entre homens jovens por região de saúde. Foi empregada a regressão linear generalizada de Prais-Winsten. Resultados Foram registrados 8.383 homicídios em homens jovens no período estudado, com crescimento médio de 62% das taxas que variaram de 67,4 a 134,5/100 mil homens. A análise espacial revelou diferenças entre as regiões de saúde e aumento das taxas ao longo dos anos na maioria delas (9/16). Sete regiões de saúde apresentaram tendência temporal crescente, e, como no estado, as demais (56,2%) apresentaram tendência estável, porém com manutenção de altas taxas. Conclusão Houve crescimento da taxa de homicídios entre homens jovens no Mato Grosso, com diferenças nas tendências e na magnitude das taxas entre as regiões.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72723980","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-29DOI: 10.1590/1414-462x202331020553
Martiele da Silva Oliveira, Renata Moraes Bielemann, C. Costa, N. C. J. Valle, Iná S Santos
Resumo Introdução A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida da criança e a sua manutenção com alimentação complementar até pelo menos os 2 anos de idade. Apesar da sua importância, a ingestão de substitutos do leite materno é altamente prevalente, sendo uma preocupação em saúde pública. Objetivo Avaliar a associação entre os tipos de leite ingeridos e o estado nutricional no primeiro ano de vida. Método Estudo longitudinal observacional com crianças brasileiras pertencentes a um estudo multicêntrico. Aos 3, 6, 9 e 12 meses de idade foram investigados os tipos de leite consumidos por meio de questionário de frequência alimentar (QFA) e foi realizada antropometria. As associações brutas e ajustadas foram avaliadas por intermédio de regressão linear. Resultados Das 2.965 duplas de mães-bebês rastreadas, 362 atenderam aos critérios e aceitaram participar do estudo (50% meninos). Aos 12 meses de idade, os maiores escores-z de peso para idade e de peso para comprimento foram observados nos meninos que consumiam apenas fórmula ou apenas leite de vaca. Os maiores escores-z de comprimento para idade foram encontrados entre as meninas que ingeriam apenas fórmula ou apenas leite de vaca aos 9 e 12 meses. Ambos foram comparados àqueles que ingeriam apenas leite materno nas mesmas idades. Conclusão Os tipos de leite consumidos associaram-se ao estado nutricional no primeiro ano de vida, sendo observadas diferenças entre os sexos. Os maiores índices antropométricos nas crianças que não recebiam leite materno chamam a atenção para a persistência futura desses desvios, em direção ao excesso de peso.
{"title":"Tipos de leite consumidos durante o primeiro ano de vida e estado nutricional de lactentes do Sul do Brasil","authors":"Martiele da Silva Oliveira, Renata Moraes Bielemann, C. Costa, N. C. J. Valle, Iná S Santos","doi":"10.1590/1414-462x202331020553","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202331020553","url":null,"abstract":"Resumo Introdução A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida da criança e a sua manutenção com alimentação complementar até pelo menos os 2 anos de idade. Apesar da sua importância, a ingestão de substitutos do leite materno é altamente prevalente, sendo uma preocupação em saúde pública. Objetivo Avaliar a associação entre os tipos de leite ingeridos e o estado nutricional no primeiro ano de vida. Método Estudo longitudinal observacional com crianças brasileiras pertencentes a um estudo multicêntrico. Aos 3, 6, 9 e 12 meses de idade foram investigados os tipos de leite consumidos por meio de questionário de frequência alimentar (QFA) e foi realizada antropometria. As associações brutas e ajustadas foram avaliadas por intermédio de regressão linear. Resultados Das 2.965 duplas de mães-bebês rastreadas, 362 atenderam aos critérios e aceitaram participar do estudo (50% meninos). Aos 12 meses de idade, os maiores escores-z de peso para idade e de peso para comprimento foram observados nos meninos que consumiam apenas fórmula ou apenas leite de vaca. Os maiores escores-z de comprimento para idade foram encontrados entre as meninas que ingeriam apenas fórmula ou apenas leite de vaca aos 9 e 12 meses. Ambos foram comparados àqueles que ingeriam apenas leite materno nas mesmas idades. Conclusão Os tipos de leite consumidos associaram-se ao estado nutricional no primeiro ano de vida, sendo observadas diferenças entre os sexos. Os maiores índices antropométricos nas crianças que não recebiam leite materno chamam a atenção para a persistência futura desses desvios, em direção ao excesso de peso.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77234278","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Resumo Introdução A autoavaliação do consumo é um dos fatores determinantes para adoção de uma alimentação adequada e saudável. Objetivo Avaliar o efeito de uma intervenção nutricional na percepção do consumo de frutas em adolescentes. Método Trata-se de um ensaio comunitário randomizado controlado de base escolar. A intervenção consistiu em ações integradas de prevenção primária (nas escolas) e secundária (nos domicílios). Os participantes foram classificados em otimistas e não otimistas em relação à percepção do consumo de frutas combinando duas variáveis: frequência de consumo e autoavaliação da quantidade consumida. O efeito da intervenção foi testado por modelo de regressão logística com efeitos aleatórios. Resultados A frequência de otimistas na linha de base foi 19,1% e 18,5% nos grupos controle e intervenção, e 17,5% e 17,6% pós-intervenção, respectivamente (p=0,743 para interação grupo*tempo, e p=0,802 no modelo ajustado pela cor da pele). A prevalência de otimistas foi maior entre os meninos, entre aqueles que avaliaram sua alimentação como excelente/muito boa, com menor frequência de consumo de refrigerante e de biscoito, e entre aqueles que relataram realizar café da manhã ou almoço com os pais nunca ou quase nunca. Conclusão Não houve efeito da intervenção na mudança de percepção quanto ao consumo de frutas.
{"title":"Variação da percepção do consumo de frutas em adolescentes: um ensaio comunitário controlado randomizado em Duque de Caxias – RJ","authors":"Lidiane da Silva Pessoa, Michele Ribeiro Sgambato, Diana Barbosa Cunha, Rosely Sichieri, Eliseu Verly Júnior","doi":"10.1590/1414-462x202331020196","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202331020196","url":null,"abstract":"Resumo Introdução A autoavaliação do consumo é um dos fatores determinantes para adoção de uma alimentação adequada e saudável. Objetivo Avaliar o efeito de uma intervenção nutricional na percepção do consumo de frutas em adolescentes. Método Trata-se de um ensaio comunitário randomizado controlado de base escolar. A intervenção consistiu em ações integradas de prevenção primária (nas escolas) e secundária (nos domicílios). Os participantes foram classificados em otimistas e não otimistas em relação à percepção do consumo de frutas combinando duas variáveis: frequência de consumo e autoavaliação da quantidade consumida. O efeito da intervenção foi testado por modelo de regressão logística com efeitos aleatórios. Resultados A frequência de otimistas na linha de base foi 19,1% e 18,5% nos grupos controle e intervenção, e 17,5% e 17,6% pós-intervenção, respectivamente (p=0,743 para interação grupo*tempo, e p=0,802 no modelo ajustado pela cor da pele). A prevalência de otimistas foi maior entre os meninos, entre aqueles que avaliaram sua alimentação como excelente/muito boa, com menor frequência de consumo de refrigerante e de biscoito, e entre aqueles que relataram realizar café da manhã ou almoço com os pais nunca ou quase nunca. Conclusão Não houve efeito da intervenção na mudança de percepção quanto ao consumo de frutas.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"21 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76151245","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}