{"title":"大西洋森林联邦保护单位的马赛克:通过咨询委员会成员分析其有效性","authors":"L. F. D. Silva, G. Salvio","doi":"10.3895/rts.v18n52.13583","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os Mosaicos de Unidades de Conservação são instrumentos de gestão integrada, participativo e sistêmico, englobando diferentes categorias de manejo. Eles são geridos por Conselho Consultivo, o qual é formado pelos gestores de Áreas Protegidas, representantes da sociedade civil, comitês de bacia, órgãos de pesquisa, dentre outros. O Brasil possui 15 mosaicos federais, sendo que sete são referentes ao Bioma Mata Atlântica. Desta forma, torna-se indispensável analisar suas efetividades, e para isso utilizou-se o protocolo elaborado por Gidsicki, em 2012, e adotado pelo ICMBio, em 2013. Contudo, surgiram dúvidas referentes a forma de analisar os resultados, sendo assim, além de utilizar o método de cálculo proposto por Gidsicki, também utilizou-se o de Herrmann & Costa, elaborado em 2015. O Mosaico Mico-Leão-Dourado foi o único considerado efetivo no Âmbito Institucional, com média acima de 2. O Lagamar e Mata Atlântica Central Fluminense não possuem Secretaria Executiva, prejudicando assim, sua gestão. Além disso, a comunicação interna e divulgação das informações com a sociedade interessada apresentou negatividade em todos os mosaicos. No Âmbito Operacional, a falta de recursos financeiros foi destaque em todos os mosaicos, prejudicando o alcance da efetividade de outros parâmetros. No Âmbito Socioambiental, constatou-se falhas referentes a contribuição dos mosaicos para a conservação da sociobiodiversidade, isto é, há desinteresse dos conselheiros na promoção de produtos da sociobiodiversidade, comprometendo assim, a preservação dos recursos naturais e culturais. Em relação ao estabelecimento de corredores ecológicos, Mantiqueira e Lagamar apresentam falhas e precisam buscar medidas a fim de aumentar a efetividade. Ao comparar os dois métodos de cálculo utilizados, nota-se que em Gidsicki, os resultados são menos promissores, enquanto que em Herrmann & Costa, constatou-se o oposto, em que mais âmbitos, princípios, critérios e indicadores apresentam maior efetividade, mesmo que esta tenha sido obtida com média abaixo de 2. Sendo assim, o fato de utilizar média ponderada e Teste T de Student contribuem para que os resultados obtidos em Herrmann & Costa sejam considerados mais verídicos.","PeriodicalId":41762,"journal":{"name":"Revista Tecnologia e Sociedade","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Mosaicos de unidades de conservação federais da mata atlântica: analisando suas efetividades por meio dos membros do conselho consultivo\",\"authors\":\"L. F. D. Silva, G. 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Mosaicos de unidades de conservação federais da mata atlântica: analisando suas efetividades por meio dos membros do conselho consultivo
Os Mosaicos de Unidades de Conservação são instrumentos de gestão integrada, participativo e sistêmico, englobando diferentes categorias de manejo. Eles são geridos por Conselho Consultivo, o qual é formado pelos gestores de Áreas Protegidas, representantes da sociedade civil, comitês de bacia, órgãos de pesquisa, dentre outros. O Brasil possui 15 mosaicos federais, sendo que sete são referentes ao Bioma Mata Atlântica. Desta forma, torna-se indispensável analisar suas efetividades, e para isso utilizou-se o protocolo elaborado por Gidsicki, em 2012, e adotado pelo ICMBio, em 2013. Contudo, surgiram dúvidas referentes a forma de analisar os resultados, sendo assim, além de utilizar o método de cálculo proposto por Gidsicki, também utilizou-se o de Herrmann & Costa, elaborado em 2015. O Mosaico Mico-Leão-Dourado foi o único considerado efetivo no Âmbito Institucional, com média acima de 2. O Lagamar e Mata Atlântica Central Fluminense não possuem Secretaria Executiva, prejudicando assim, sua gestão. Além disso, a comunicação interna e divulgação das informações com a sociedade interessada apresentou negatividade em todos os mosaicos. No Âmbito Operacional, a falta de recursos financeiros foi destaque em todos os mosaicos, prejudicando o alcance da efetividade de outros parâmetros. No Âmbito Socioambiental, constatou-se falhas referentes a contribuição dos mosaicos para a conservação da sociobiodiversidade, isto é, há desinteresse dos conselheiros na promoção de produtos da sociobiodiversidade, comprometendo assim, a preservação dos recursos naturais e culturais. Em relação ao estabelecimento de corredores ecológicos, Mantiqueira e Lagamar apresentam falhas e precisam buscar medidas a fim de aumentar a efetividade. Ao comparar os dois métodos de cálculo utilizados, nota-se que em Gidsicki, os resultados são menos promissores, enquanto que em Herrmann & Costa, constatou-se o oposto, em que mais âmbitos, princípios, critérios e indicadores apresentam maior efetividade, mesmo que esta tenha sido obtida com média abaixo de 2. Sendo assim, o fato de utilizar média ponderada e Teste T de Student contribuem para que os resultados obtidos em Herrmann & Costa sejam considerados mais verídicos.