{"title":"戏剧与束缚","authors":"J. R. Faria","doi":"10.11606/issn.2238-3867.v19i1p18-46","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo principal estudar o papel desempenhado pelo Conservatório Dramático Brasileiro no julgamento de peças teatrais, brasileiras ou estrangeiras, que abordaram o tema da escravidão, principalmente entre 1843 e 1864. A análise de diversos pareceres indica que o Conservatório zelava pela manutenção do status quo escravista, proibindo a representação de peças que faziam críticas contundentes ao tráfico de escravos ou à escravidão. Seus membros, com raras exceções, orientavam-se por preconceitos raciais e sociais.","PeriodicalId":41534,"journal":{"name":"Sala Preta","volume":"134 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2019-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":"{\"title\":\"Teatro e escravidão\",\"authors\":\"J. R. Faria\",\"doi\":\"10.11606/issn.2238-3867.v19i1p18-46\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente artigo tem como objetivo principal estudar o papel desempenhado pelo Conservatório Dramático Brasileiro no julgamento de peças teatrais, brasileiras ou estrangeiras, que abordaram o tema da escravidão, principalmente entre 1843 e 1864. A análise de diversos pareceres indica que o Conservatório zelava pela manutenção do status quo escravista, proibindo a representação de peças que faziam críticas contundentes ao tráfico de escravos ou à escravidão. Seus membros, com raras exceções, orientavam-se por preconceitos raciais e sociais.\",\"PeriodicalId\":41534,\"journal\":{\"name\":\"Sala Preta\",\"volume\":\"134 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.1000,\"publicationDate\":\"2019-08-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"2\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Sala Preta\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v19i1p18-46\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"0\",\"JCRName\":\"THEATER\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Sala Preta","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v19i1p18-46","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"THEATER","Score":null,"Total":0}
O presente artigo tem como objetivo principal estudar o papel desempenhado pelo Conservatório Dramático Brasileiro no julgamento de peças teatrais, brasileiras ou estrangeiras, que abordaram o tema da escravidão, principalmente entre 1843 e 1864. A análise de diversos pareceres indica que o Conservatório zelava pela manutenção do status quo escravista, proibindo a representação de peças que faziam críticas contundentes ao tráfico de escravos ou à escravidão. Seus membros, com raras exceções, orientavam-se por preconceitos raciais e sociais.