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A historicidade como memória reforçada no ato comunicacional
O presente artigo investiga a historicidade como dimensão imanente do indivíduo. A partir de nossa vinculação com o campo da Comunicação, que se mostra favorável ao reconhecimento de perspectivas históricas no cerne da produção de conhecimento científico — artigos, monografias, etc. —, o trabalho pergunta: como estruturar, metodologicamente, a historicidade na produção científica? No lastro do questionamento, procuramos nos filiar com a hermenêutica de Hans-Georg Gadamer, para, então, esboçar resposta através do desenvolvimento de uma ontologia histórica como método anterior aos teóricos utilizados pelos pesquisadores em suas respectivas produções acadêmicas. Primeiro, identificamos como a área da Comunicação reconhece a importância da historicidade dos seus pesquisadores — através da popularização do termo “lugar de fala” e da aparição de vozes canonicamente marginalizadas do círculo acadêmico. Depois introduzimos alguns conceitos da hermenêutica existencial — que se origina no início do séc. XX a partir do filósofo Martin Heidegger — que servirão como base para o trabalho. Em seguida, introduzimos o pensamento de Gadamer como um meio termo entre a hermenêutica e a história, e, por último, concluímos com nosso esboço de caminhos metodológicos para uma estruturação da ontologia histórica no cerne da produção científica em contato com os temas e interesses da Comunicação.