{"title":"Ruy Belo的幼发拉底河的退化状态","authors":"Francisco Saraiva Fino","doi":"10.15448/2526-8848.2018.2.32544","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este ensaio propõe uma leitura da primeira obra poética de Ruy Belo (1933-1978), Aquele Grande Rio Eufrates, publicada em 1961 e seguida onze anos depois da segunda edição, já com alterações assinaláveis, a partir de três termoschave que anuncia no prefácio que redigiu em 1972: a solidão do sujeito, a cidade e, como enquadramento privilegiado dos anteriores, a reflexão sobre o tempo, presente neste livro em versões como as de crise ou quotidiano. A partir destes tópicos e de exemplos de poemas da obra referida, procura-se neste trabalho a indagação da importância dos sinais ou vestigia da memória transportada pela palavra poética e de que modo a atitude de avistamento desses residua por parte do sujeito lírico permite sustentar as tensões entre as representações do real e o seu processo criativo. *** About vestigial condition in Aquele Grande Rio Eufrates de Ruy Belo ***This essay proposes a reading of the first poetic work of Ruy Belo (1933-1978), Aquele Grande Rio Eufrates, published in 1961 and with a new edition eleven years later with notable changes. This critical reading will be made upon three key terms that the poet announces in the preface written in 1972: the solitude of the subject, the city and, as a privileged context of the previous ones, the reflection on the time, showed in this book as some versions like those of crisis or everyday life. From these topics and critical readings of poems of Aquele Grande Rio Eufrates, we will search, in this study, the inquiry of the importance of signs or memory vestigia carried on by poetic word and in what way the attitude of sighting these residua allows lyrical subject to sustain the tensions between representations of reality and its own creative process.Keywords: time; city; solitude; crisis; everyday life; word.","PeriodicalId":43374,"journal":{"name":"SCRIPTORIUM","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Da condição vestigial em Aquele Grande Rio Eufrates de Ruy Belo\",\"authors\":\"Francisco Saraiva Fino\",\"doi\":\"10.15448/2526-8848.2018.2.32544\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este ensaio propõe uma leitura da primeira obra poética de Ruy Belo (1933-1978), Aquele Grande Rio Eufrates, publicada em 1961 e seguida onze anos depois da segunda edição, já com alterações assinaláveis, a partir de três termoschave que anuncia no prefácio que redigiu em 1972: a solidão do sujeito, a cidade e, como enquadramento privilegiado dos anteriores, a reflexão sobre o tempo, presente neste livro em versões como as de crise ou quotidiano. 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Da condição vestigial em Aquele Grande Rio Eufrates de Ruy Belo
Este ensaio propõe uma leitura da primeira obra poética de Ruy Belo (1933-1978), Aquele Grande Rio Eufrates, publicada em 1961 e seguida onze anos depois da segunda edição, já com alterações assinaláveis, a partir de três termoschave que anuncia no prefácio que redigiu em 1972: a solidão do sujeito, a cidade e, como enquadramento privilegiado dos anteriores, a reflexão sobre o tempo, presente neste livro em versões como as de crise ou quotidiano. A partir destes tópicos e de exemplos de poemas da obra referida, procura-se neste trabalho a indagação da importância dos sinais ou vestigia da memória transportada pela palavra poética e de que modo a atitude de avistamento desses residua por parte do sujeito lírico permite sustentar as tensões entre as representações do real e o seu processo criativo. *** About vestigial condition in Aquele Grande Rio Eufrates de Ruy Belo ***This essay proposes a reading of the first poetic work of Ruy Belo (1933-1978), Aquele Grande Rio Eufrates, published in 1961 and with a new edition eleven years later with notable changes. This critical reading will be made upon three key terms that the poet announces in the preface written in 1972: the solitude of the subject, the city and, as a privileged context of the previous ones, the reflection on the time, showed in this book as some versions like those of crisis or everyday life. From these topics and critical readings of poems of Aquele Grande Rio Eufrates, we will search, in this study, the inquiry of the importance of signs or memory vestigia carried on by poetic word and in what way the attitude of sighting these residua allows lyrical subject to sustain the tensions between representations of reality and its own creative process.Keywords: time; city; solitude; crisis; everyday life; word.