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DAS ESTRELAS QUE NÃO VEMOS: CONCEITO, FEMINISMO E POLUIÇÃO LUMINOSA
O presente artigo visa debater sobre os caminhos epistemológicos do feminismo, pensando a palavra, os conceitos e significados que circundam a ideia de feminismo. Considerando que o feminismo, ao longo do tempo, foi sendo definido a partir de práticas hegemônicas e reproduzindo racionalidades, é muito importante pensar a partir de outras perspectivas. Dessa forma, como movimento educador, muitas vezes reproduz as lógicas de dominação que se entrecruzam e retroalimentam, como a lógica do capital, patriarcal e da colonialidade, o que se caracteriza pela ideia que centra o movimento feminista na experiência datada de mulheres europeias, que embora tenham sido importantes para o movimento e a teoria feminista, não são o centro da luta das mulheres. Nesse sentido, é de suma importância olhar para o céu feminista como um céu que contém estrelas que, embora existam e (re)existam, são postas à margem do firmamento, na sua historicidade, prática e conceituação. Assim, as estrelas que não enxergamos nesse céu são avistadas a partir da reflexão sobre conceito, feminismo e poluição luminosa, categorias, aqui, atravessadas pela perspectiva decolonial, na busca de compreender o feminismo além de parâmetros hegemônicos e de perceber na experiência de mulheres do Sul uma agência de luta e movimento histórico.Palavras-chave: Educação; Feminismo; Decolonialidade.
期刊介绍:
Fungal Diversity, the official journal of the Kunming Institute of Botany of the Chinese Academy of Sciences, is an international, peer-reviewed journal covering all aspects of mycology. It prioritizes papers on biodiversity, systematic, and molecular phylogeny. While it welcomes novel research and review articles, authors aiming to publish checklists are advised to seek regional journals, and the introduction of new species and genera should generally be supported by molecular data.
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