Elaine Amaral De Paula, Juliana Martinho Roth, E. Schwartz, L. Spagnolo, F. Lise
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O diabetes mellitus foi a principal etiologia da doença renal 28%, 50%, referiram dieta sem restrições, 59,8% ingerir diariamente mais de 800 ml de líquidos, incluindo bebidas alcoólicas em 10%, e 77,0% referiram anúria, 42% eram tabagistas pregressos e 24% relataram história familiar da doença, e em relação aos gastos com o tratamento hemodialítico 80,3% referiram algum tipo de gasto, especialmente, com remédios para 88,4% e verificou-se a ocorrência de doenças infectocontagiosas, tais como hepatite B, C e HIV foi encontrado, respectivamente, em 3,9%, 7,5% e 2,1% da amostra. \nConclusão: Os achados apontaram para necessidade de reorganização da atenção à doença renal crônica no âmbito dos serviços de atenção primária e secundária, visando a detecção precoce da doença e o controle clínico dos fatores de risco, incluindo o diabetes, principalmente em grupos socioeconômicos menos favorecidos, facilitando o acesso desta população aos serviços da rede de atenção à saúde.","PeriodicalId":11584,"journal":{"name":"Enfermería Actual de Costa Rica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":"{\"title\":\"Perfil sociodemográfico e clínico de usuários em hemodiálise no sul do Rio Grande do Sul, Brasil.\",\"authors\":\"Elaine Amaral De Paula, Juliana Martinho Roth, E. 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Perfil sociodemográfico e clínico de usuários em hemodiálise no sul do Rio Grande do Sul, Brasil.
Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico das pessoas em tratamento hemodialítico no Sul do Rio Grande do Sul, Brasil.
Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo de corte transversal, realizado com aplicação de um questionário estruturado e revisão de prontuário de 335 adultos, em tratamento hemodialítico, provenientes de sete clínicas de Hemodiálise, distribuídas em cinco municípios do Rio Grande do Sul, no período de março de 2016 a março de 2017. Foram avaliados os dados sociodemográficos, história familiar, hábitos de vida, etiologia da doença e comorbidades. Para análise, utilizou-se estatística descritiva.
Resultados: Do total de 335 adultos em tratamento hemodialítico, 59% eram homens, 47% idosos, 59% com baixa renda familiar. O diabetes mellitus foi a principal etiologia da doença renal 28%, 50%, referiram dieta sem restrições, 59,8% ingerir diariamente mais de 800 ml de líquidos, incluindo bebidas alcoólicas em 10%, e 77,0% referiram anúria, 42% eram tabagistas pregressos e 24% relataram história familiar da doença, e em relação aos gastos com o tratamento hemodialítico 80,3% referiram algum tipo de gasto, especialmente, com remédios para 88,4% e verificou-se a ocorrência de doenças infectocontagiosas, tais como hepatite B, C e HIV foi encontrado, respectivamente, em 3,9%, 7,5% e 2,1% da amostra.
Conclusão: Os achados apontaram para necessidade de reorganização da atenção à doença renal crônica no âmbito dos serviços de atenção primária e secundária, visando a detecção precoce da doença e o controle clínico dos fatores de risco, incluindo o diabetes, principalmente em grupos socioeconômicos menos favorecidos, facilitando o acesso desta população aos serviços da rede de atenção à saúde.