{"title":"Descrição da situação epidemiológica dos profissionais de enfermagem no Brasil acometidos pela COVID-19","authors":"Gisele Neves De Lima, Aline Cerqueira Santos Santana da Silva, Elena Araujo Martinez, Fernanda Garcia Bezerra Góes, Luciana Fernandes Portela, Dayvanne Pereira Soares da Silva Damasceno","doi":"10.15517/enferm.actual.cr.i45.49006","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: O novo coronavírus (severe acute respiratory syndrome coronavirus - SARS-CoV-2) disseminou-se rapidamente em todo o mundo causando a Coronavirus Disease 2019 - COVID-19, uma doença respiratória potencialmente grave, que se configura como uma ameaça à vida de milhares de pessoas, sobretudo profissionais de saúde que frente à exposição ocupacional aumentam suas vulnerabilidades e integrando as estatísticas de casos, óbitos e letalidade. Objetivo: descrever a situação epidemiológica dos profissionais de enfermagem no Brasil acometidos pela COVID-19. Método: Estudo epidemiológico, observacional e descritivo, por meio de dados secundários. Foram incluídas todas as notificações de COVID-19 entre profissionais no Observatório da Enfermagem de 03 abril de 2020 até o dia 26 de maio de 2021. Os dados foram submetidos à análise descritiva. Resultados: 56.114 (100%) casos foram notificados. Dentre as variáveis analisadas, a faixa etária entre 31 a 40 anos foi a mais acometida com 19.761 registros (35,21%), 784 (1,39%) profissionais evoluíram a óbito, com maior predomínio no sexo feminino com 531 (67,72%) notificações. Com relação a letalidade, o sexo masculino somou o maior índice (5,16%). A região Sudeste notificou o maior índice de casos, com destaque para o estado de São Paulo. A faixa etária de 31 a 40 anos, reuniu os maiores índice de afastamento por suspeita de COVID-19 e, em quarentena com 6.074 (36,46%). Conclusão: Os achados permitiram conhecer casos de adoecimento, óbito e letalidade por COVID-19 entre os profissionais de enfermagem, apontando a necessidade urgente de estratégias que minimizem esses riscos em seus ambientes de trabalho.","PeriodicalId":11584,"journal":{"name":"Enfermería Actual de Costa Rica","volume":"88 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Enfermería Actual de Costa Rica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15517/enferm.actual.cr.i45.49006","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: O novo coronavírus (severe acute respiratory syndrome coronavirus - SARS-CoV-2) disseminou-se rapidamente em todo o mundo causando a Coronavirus Disease 2019 - COVID-19, uma doença respiratória potencialmente grave, que se configura como uma ameaça à vida de milhares de pessoas, sobretudo profissionais de saúde que frente à exposição ocupacional aumentam suas vulnerabilidades e integrando as estatísticas de casos, óbitos e letalidade. Objetivo: descrever a situação epidemiológica dos profissionais de enfermagem no Brasil acometidos pela COVID-19. Método: Estudo epidemiológico, observacional e descritivo, por meio de dados secundários. Foram incluídas todas as notificações de COVID-19 entre profissionais no Observatório da Enfermagem de 03 abril de 2020 até o dia 26 de maio de 2021. Os dados foram submetidos à análise descritiva. Resultados: 56.114 (100%) casos foram notificados. Dentre as variáveis analisadas, a faixa etária entre 31 a 40 anos foi a mais acometida com 19.761 registros (35,21%), 784 (1,39%) profissionais evoluíram a óbito, com maior predomínio no sexo feminino com 531 (67,72%) notificações. Com relação a letalidade, o sexo masculino somou o maior índice (5,16%). A região Sudeste notificou o maior índice de casos, com destaque para o estado de São Paulo. A faixa etária de 31 a 40 anos, reuniu os maiores índice de afastamento por suspeita de COVID-19 e, em quarentena com 6.074 (36,46%). Conclusão: Os achados permitiram conhecer casos de adoecimento, óbito e letalidade por COVID-19 entre os profissionais de enfermagem, apontando a necessidade urgente de estratégias que minimizem esses riscos em seus ambientes de trabalho.
Lucas Benedito Fogaça Rabito, Marcella Correia Vaz, Bruna Daniella de Sousa de Lima, Matheus Mendes Pascoal, Maria Gabriela Andrade Maitan, Vanieli de Souza, Thamyris Lucimar Pastorini Gonçalves, Gabriel Guembarski Flávio, D. Silva