{"title":"在公共卫生网络中获得肺康复项目:(作者的回答)","authors":"V. S. Probst, F. Pitta","doi":"10.1590/S1413-35552010000400015","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Contextualizacao: o ciclo ativo da respiracao e uma tecnica de fisioterapia respiratoria utilizada em pacientes com fibrose cistica (FC), mas pouco se conhece sobre seu impacto funcional e cardiovascular. Objetivo: Avaliar as alteracoes cardio-pulmonares e da funcao pulmonar, associadas a aplicacao da tecnica de ciclo ativo da respiracao (CAR) em criancas com fibrose cistica internadas por exacerbacao da doenca pulmonar. Metodo: Estudo prospectivo, realizado entre dez/08 a fev/10 com pacientes com FC internados por exacerbacao respiratoria, idade>10 anos, uso regular de dornase-alfa. As variaveis estudadas foram: frequencia cardiaca (FC), frequencia respiratoria (FR), saturacao de oxigenio (SatO2), em 6 momentos: pre dornase-alfa (T0), pos dornase-alfa (T1) e 1 minuto (T2), 5 minutos (T3), 10 minutos (T4) e 1 hora (T5) apos aplicacao do CAR. Espirometria realizada em T0, T1 e T5, usando espirometro Koko. As diferencas entre os valores foram verificadas usando o teste ANOVA ou KruskalWallis, considerando-se significantes p<0,05. Resultados: Na fase piloto do estudo foram incluidos 15 pacientes, 5M:10F, idade=14,37±2,25 anos, IMC=16,42. As medias das variaveis estudadas foram: FR(irpm): T0=25,20±6,20, T1=27,46±7,88, T2=27,80±6,95, T3=26,86±7,30, T4=26,26±7,00 T5=25,33±6,24, FC (bpm): T0=94,20±16,72, T1=96,13±16,88, T2=92,93±15,15, T3=88,20±14,19, T4=89,26±14,04, T5=89,93±12,38 SatO2(%): T0=93,46±1,72, T1=93,26±2,05, T2=93,13±1,80, T3=93,80±2,27, T4=94,06±1,79, T5=94,80±1,85 CVF: T0=1,47±0,63, T1=1,47±0,67, T5=1,54±0,68, VEF1: T0=1,05±0,57, T1=1,02±0,54, T5=1,06±0,56 e Tiffenau: T0=0,65±0,12, T1=0,65±0,10 e T5=0,66±0,10. Nao houve diferenca significativa entre os diversos valores avaliados. Conclusao: a tecnica de CAR nao resultou em impacto cardio-pulmonar significativo. Estes dados indicam que se trata de tecnica segura, mas e necessario o estudo de maior numero de casos para confirmar esta impressao.","PeriodicalId":21195,"journal":{"name":"Revista Brasileira De Fisioterapia","volume":"30 1","pages":"359-359"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2010-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O acesso aos Programas de Reabilitação Pulmonar na rede pública de saúde: (réplica dos autores)\",\"authors\":\"V. S. Probst, F. Pitta\",\"doi\":\"10.1590/S1413-35552010000400015\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Contextualizacao: o ciclo ativo da respiracao e uma tecnica de fisioterapia respiratoria utilizada em pacientes com fibrose cistica (FC), mas pouco se conhece sobre seu impacto funcional e cardiovascular. 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O acesso aos Programas de Reabilitação Pulmonar na rede pública de saúde: (réplica dos autores)
Contextualizacao: o ciclo ativo da respiracao e uma tecnica de fisioterapia respiratoria utilizada em pacientes com fibrose cistica (FC), mas pouco se conhece sobre seu impacto funcional e cardiovascular. Objetivo: Avaliar as alteracoes cardio-pulmonares e da funcao pulmonar, associadas a aplicacao da tecnica de ciclo ativo da respiracao (CAR) em criancas com fibrose cistica internadas por exacerbacao da doenca pulmonar. Metodo: Estudo prospectivo, realizado entre dez/08 a fev/10 com pacientes com FC internados por exacerbacao respiratoria, idade>10 anos, uso regular de dornase-alfa. As variaveis estudadas foram: frequencia cardiaca (FC), frequencia respiratoria (FR), saturacao de oxigenio (SatO2), em 6 momentos: pre dornase-alfa (T0), pos dornase-alfa (T1) e 1 minuto (T2), 5 minutos (T3), 10 minutos (T4) e 1 hora (T5) apos aplicacao do CAR. Espirometria realizada em T0, T1 e T5, usando espirometro Koko. As diferencas entre os valores foram verificadas usando o teste ANOVA ou KruskalWallis, considerando-se significantes p<0,05. Resultados: Na fase piloto do estudo foram incluidos 15 pacientes, 5M:10F, idade=14,37±2,25 anos, IMC=16,42. As medias das variaveis estudadas foram: FR(irpm): T0=25,20±6,20, T1=27,46±7,88, T2=27,80±6,95, T3=26,86±7,30, T4=26,26±7,00 T5=25,33±6,24, FC (bpm): T0=94,20±16,72, T1=96,13±16,88, T2=92,93±15,15, T3=88,20±14,19, T4=89,26±14,04, T5=89,93±12,38 SatO2(%): T0=93,46±1,72, T1=93,26±2,05, T2=93,13±1,80, T3=93,80±2,27, T4=94,06±1,79, T5=94,80±1,85 CVF: T0=1,47±0,63, T1=1,47±0,67, T5=1,54±0,68, VEF1: T0=1,05±0,57, T1=1,02±0,54, T5=1,06±0,56 e Tiffenau: T0=0,65±0,12, T1=0,65±0,10 e T5=0,66±0,10. Nao houve diferenca significativa entre os diversos valores avaliados. Conclusao: a tecnica de CAR nao resultou em impacto cardio-pulmonar significativo. Estes dados indicam que se trata de tecnica segura, mas e necessario o estudo de maior numero de casos para confirmar esta impressao.